Nosso Senhor Jesus Cristo ao passar fisicamente nesse mundo, marcou a vida de muitos homens e mulheres com seu amor e poder. Também o filho santo de Deus ficou marcado só que através da fraqueza, desamor foi o que recebeu da parte dos pecadores pelo o bem que fez, "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos curados Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos ” (Is 53.5-6), prova disso são as santas chagas que rasgando o seu corpo se tornou para o mundo sinal do desprezo sofrido por Jesus, mesmo diante de tantos descaso Jesus não desistiu de ir ao encontro das pessoas, acolhia homens, mulheres de sua época; pobres doentes, enfermos, pecadores, para dar-lhes vida, "Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10,10) com muitos se encontrou.
Um desses encontros marcou a vida de um homem; fato narrado apenas no evangelho de são Lucas. Zaqueu chefe dos cobradores de impostos, raça odiada, pois com o pagamento, sobrevivia o império e todo o seu corpo politico. Os cobradores revestidos do poder de Cesar explorava os pobres, daí enriqueciam, pois eram meeiros isso significa que quanto mais cobravam mais ganhavam.
Zaqueu que era rico pois comandava um grupo de cobradores, ouvira falar de Jesus, seus feitos, e nome, que era propagado tanto por seguidores e inimigos. Ele desejava conhece-lo. Ocorreu que Jesus se dirigia para Jerusalém, e passando por Jericó causava alvoroço a ponto de uma grande multidão tomar conta de ruas e becos, todos queriam ver, ouvi-lo, falar, tocar em Jesus, diante do movimento, o rico Zaqueu tomado de curiosidade entrou na multidão, mas como era de baixa estatura. Simbolicamente o seu tamanho físico representa como somos pequenos, antes de conhecermos Jesus, se quisermos crescer, temos que aceitar o filho de Deus como nosso senhor e salvador, termos com ele um encontro definitivo. Disposto a ver Jesus ainda que de longe, saiu correndo na frente da multidão pois estava desgarrado, perdido, aflito, algo de novo precisava acontecer em sua vida corriqueira, sem sentido. Daí a firme decisão de conhecer Jesus. Procurou um lugar para se abrigar e matar de vez essa curiosidade que tanto lhe intrigava; ver Jesus!
Sua sorte foi uma velha figueira, o mesmo faz desta o seu ponto de observação, subindo na arvore se aninhou em um de seus galhos. Com esse gesto Zaqueu já estava nos dizendo que para vermos o filho de Deus é necessário esforço, vontade disposição, isso fica claramente simbolizado no gesto de subir, escalar a arvore, nos diz também que para vermos Jesus com clareza é preciso que deixemos o corriqueiro, o habitual, o dia-dia e saiamos de nós mesmos, nos elevemos, busquemos no alto, as coisas do alto. O filho amado de Deus nosso Senhor, sendo a perfeita imagem das coisas do alto, o próprio céu na terra, vê Zaqueu que como um frágil passarinho tentando alçar voo, se abrigava nos galhos da figueira. Todo o ser de Zaqueu, sua historia, passado, presente e futuro é envolvido no olhar suave e sereno de Jesus.
Jesus sabia que ele queria abrigar-se na verdadeira arvore da vida; o próprio Jesus, “eu sou a videira verdadeira, vós os ramos, quem está mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer" (Jo-15.5), abarcado no poderoso olhar de Jesus, agora será possuído por Jesus através do sentido da audição, seus ouvidos são perpassado na voz do divino mestre que lhe fala "Zaqueu desce ligeiro pois hoje eu vou ficar na tua casa" (Lc-18.,5) tomado de alegria, envolto pela e na presença sobrenatural de Jesus, obediente a palavra, que de forma melodiosa lhe falou o próprio verbo encarnado, Jesus. Zaqueu se deixa bombardear na luz, já não é mais o mesmo Zaqueu de antes. O que desce da figueira, ligeiro voando para os pés de Jesus é diferente do ofegante e cansado de antes, é agora um homem novo restaurado, convertido "Senhor eu dou a metade dos meus bens aos pobres" (Lc-19,8). Ardendo em profundo arrependimento revestido caridade, busca o desapego, para crescer na liberdade. O que desejará é agora realidade, tem uma nova vida, é discípulo, seguidor de Jesus o eterno redentor.
O que começou com uma simples curiosidade provoca conversão, arrependimento. Agora possuído, revestido, redimido na graça, com graça, pela graça de Deus,Zaqueu é purificado na água da vida que jorrava do Cristo fonte de fé, para a vida do sedento Zaqueu. Assim como fez com este, Jesus quer a todos inundar. A casa nada mais é que a realidade humana de Zaqueu, sua vida pregressa, também a abertura de sua alma para acolher aquele que mesmo sem conhecer já lhe causava admiração. É isso que o filho de Deus deseja, habitar em todos, todas, pois somos o seu templo, a sua morada “Se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu pai o amará e viveremos para ele e faremos nele morada” (Jo. 14:23).
Pe. Antonio Gouveia
Zaqueu que era rico pois comandava um grupo de cobradores, ouvira falar de Jesus, seus feitos, e nome, que era propagado tanto por seguidores e inimigos. Ele desejava conhece-lo. Ocorreu que Jesus se dirigia para Jerusalém, e passando por Jericó causava alvoroço a ponto de uma grande multidão tomar conta de ruas e becos, todos queriam ver, ouvi-lo, falar, tocar em Jesus, diante do movimento, o rico Zaqueu tomado de curiosidade entrou na multidão, mas como era de baixa estatura. Simbolicamente o seu tamanho físico representa como somos pequenos, antes de conhecermos Jesus, se quisermos crescer, temos que aceitar o filho de Deus como nosso senhor e salvador, termos com ele um encontro definitivo. Disposto a ver Jesus ainda que de longe, saiu correndo na frente da multidão pois estava desgarrado, perdido, aflito, algo de novo precisava acontecer em sua vida corriqueira, sem sentido. Daí a firme decisão de conhecer Jesus. Procurou um lugar para se abrigar e matar de vez essa curiosidade que tanto lhe intrigava; ver Jesus!
Sua sorte foi uma velha figueira, o mesmo faz desta o seu ponto de observação, subindo na arvore se aninhou em um de seus galhos. Com esse gesto Zaqueu já estava nos dizendo que para vermos o filho de Deus é necessário esforço, vontade disposição, isso fica claramente simbolizado no gesto de subir, escalar a arvore, nos diz também que para vermos Jesus com clareza é preciso que deixemos o corriqueiro, o habitual, o dia-dia e saiamos de nós mesmos, nos elevemos, busquemos no alto, as coisas do alto. O filho amado de Deus nosso Senhor, sendo a perfeita imagem das coisas do alto, o próprio céu na terra, vê Zaqueu que como um frágil passarinho tentando alçar voo, se abrigava nos galhos da figueira. Todo o ser de Zaqueu, sua historia, passado, presente e futuro é envolvido no olhar suave e sereno de Jesus.
Jesus sabia que ele queria abrigar-se na verdadeira arvore da vida; o próprio Jesus, “eu sou a videira verdadeira, vós os ramos, quem está mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer" (Jo-15.5), abarcado no poderoso olhar de Jesus, agora será possuído por Jesus através do sentido da audição, seus ouvidos são perpassado na voz do divino mestre que lhe fala "Zaqueu desce ligeiro pois hoje eu vou ficar na tua casa" (Lc-18.,5) tomado de alegria, envolto pela e na presença sobrenatural de Jesus, obediente a palavra, que de forma melodiosa lhe falou o próprio verbo encarnado, Jesus. Zaqueu se deixa bombardear na luz, já não é mais o mesmo Zaqueu de antes. O que desce da figueira, ligeiro voando para os pés de Jesus é diferente do ofegante e cansado de antes, é agora um homem novo restaurado, convertido "Senhor eu dou a metade dos meus bens aos pobres" (Lc-19,8). Ardendo em profundo arrependimento revestido caridade, busca o desapego, para crescer na liberdade. O que desejará é agora realidade, tem uma nova vida, é discípulo, seguidor de Jesus o eterno redentor.
O que começou com uma simples curiosidade provoca conversão, arrependimento. Agora possuído, revestido, redimido na graça, com graça, pela graça de Deus,Zaqueu é purificado na água da vida que jorrava do Cristo fonte de fé, para a vida do sedento Zaqueu. Assim como fez com este, Jesus quer a todos inundar. A casa nada mais é que a realidade humana de Zaqueu, sua vida pregressa, também a abertura de sua alma para acolher aquele que mesmo sem conhecer já lhe causava admiração. É isso que o filho de Deus deseja, habitar em todos, todas, pois somos o seu templo, a sua morada “Se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu pai o amará e viveremos para ele e faremos nele morada” (Jo. 14:23).
Pe. Antonio Gouveia
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