sexta-feira, 31 de julho de 2015

NÃO DEEM OUVIDOS A FALSAS DOUTRINAS!

      

Charles Taze Russell nasceu a 16 de Fevereiro de 1852 em
Allegheny, Pennsylvania, E.U.A Em 1872, lança os fundamentos do seu movimento, herético inicialmente com os nomes "Torre de Vigia de Sião" e "Arauto da Presença de Cristo", seria a futura seita Testemunhas de Jeová, nome baseado em Isaías: "Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi" (Is. 43:10) de formação presbiteriana, com quinze anos, tem uma ‘crise religiosa’ não aceitava a bondade de Deus, e as penas eternas, como a predestinação doutrina ensinadas na Igreja presbiteriana: "Um Deus que tem poder para criar seres humanos os conhece e os predestina ao tormento eterno, não é sábio, justo, amoroso", dizia Russell.
Aos dezessete anos visitou igreja cristã adventista não ficou na mesma, vai estudar, bíblia com um grupo de sua idade, imitando, Jonas Wendell pastor adventista, pregava a volta de Cristo, o fim do mundo, Afirmava que desde 1874 Cristo invisível já se encontrava na terra, e no espaço, escreveu previu o fim dos tempos para 1914, nada aconteceu, não se rendeu, lançou nova data; 1918. Separou-se de sua mulher, acusado entre outras coisas, de conduta imprópria com outras mulheres, viajou muito, ganhou muito dinheiro pela venda de seus livros, enfrentou diversos processos durante a vida, além daquele para o divórcio. Dentre eles, o de. 1910, 1911 pois vendeu a seus fieis um trigo que custava um dólar o grão, dizendo que dava uma colheita cinco vezes superior ao trigo comum, o arrecadado seria usado para publicar seus sermões. O Brooklyn Daily (Jornal) publicou uma caricatura que apresentava Russell e seu ‘trigo milagroso’. Russell processou o jornal - alegando difamação - pediu uma indenização de cem mil dólares, averiguações feitas por entidades governamentais, provou ser um trigo normalíssimo, até inferior, de maneira que o jornal venceu a causa
(cfr. Walter R. Martin - Norman H. Klann, Il Geova della Torre di Guardia [O Jeová da Torre de Vigia], Napoli, Sec. Ediz. 1977, pag. 18-20).
Ele morreu, no Texas; suas últimas palavras foram: "Por favor envolvei-me numa túnica romana" (Watch Tower, 1 de Dezembro de 1916, pag. 365). J. F. Rutherford que tinha sido seu advogado durante os numerosos processos, assume o governo do grupo religioso, homem colérico, violento, com base em diversos testemunhos, também dado a bebidas alcoólicas, nascido em 1869 de pais batista. Rutherford, pregando fim do mundo leva a data para 1925, não aconteceu, desapontado em 1935 introduz no movimento a doutrina que só 144.000 mil vão reinar no céu (só eles são dignos de participar do pão e do cálice do Senhor), os outros, que fazem parte da grande multidão reinarão na terra eternamente; além disso afirmou que em 1918 se tinha verificado a ressurreição "espiritual" dos 144.000 já mortos e Cristo tinha assumido o reino sobre a terra.
Em 1942 Rutherford morreu, o terceiro lider foi Nathan Homer Knorr; estabeleceu datas profética que não se cumpriram. Preocupou-se em formar as Testemunhas de Jeová para que fossem capazes de apresentar de forma persuasiva a mensagem da organização, em 1946, surgiu entre as Testemunhas de Jeová a ideia uma própria tradução das sagradas Escrituras para expor suas doutrinas, formada uma Comissão, teve início a tradução, ou melhor, manipulação das sagradas Escrituras. A edição completa desta tradução foi publicada em 1961. Ainda nesse ano, foi proibido, transfusão de sangue punida com expulsão da organização. "Se continuar a aceitar transfusões de sangue ou a doar sangue (...) Como rebelde opositor e infiel exemplo para os conservos da congregação cristã, ele deve ser cortado dela pela desassociação" (A Sentinela , 15 Julho de 1961, pag. 446-448). Knorr morreu em 1977.
Isto é um pouco da história desta seita, uma pseudo-igreja cujos fieis não é difícil encontrar, sempre batem em nossas portas, sorridente oferecendo uma mentira, vendendo suas revistas, Sentinela e Despertai!, católicos não lhes deem atenção. Reúnem-se em lugares chamados Salões do Reino. As Testemunhas de Jeová devem ser definidas testemunhas falsas porque difundem mentiras: a sabedoria de fato diz que "a testemunha falsa se desboca em mentiras" (Prov. 14:5). Chamam-se Testemunhas de Jeová, mas não são testemunhas do Senhor, apenas impostores que sob este nome espalham heresias de perdição, enganam aqueles quem caem em suas redes habilmente construídas. As Testemunhas de Jeová suas doutrinas:
a rejeição da Trindade e da Divindade de Cristo .
a rejeição da personalidade e da divindade do Espírito Santo,
a rejeição da ressurreição corporal de Jesus Cristo,
a rejeição da volta visível de Cristo .
a rejeição da salvação por graça mediante só a fé,
a negação da existência da alma imortal,
a negação do tormento eterno dos pecadores,
a doutrina da prova milenar.
Proibições da seita: pode mudar com o tempo.
- Não cantar nada que enalteça a pátria, bandeira ou qualquer outra coisa (é proibido manifestar alegria cantando), nem mencionar a Deus.
- Não ler livros de ficção, livros mundanos, imprensa mundana, ouvir radio ou ver televisão, ao menos é aconselhável não fazê-lo.
- Quando der um presente, nunca deve figurar o nome ou identificação de quem o faz, no Natal, no aniversário não deve ter presentes.
- As mulheres não devem usar calças.
Os homens nem bigode, barba, cabelo comprido.
- Não casar com quem não seja Testemunha de Jeová nem se pode romper um compromisso matrimonial.
-Não celebrar o Natal, aniversário de Bodas.
-Fazer amizades íntimas é perigo de sectarismo.
-Não acompanhar o casamento de um familiar que não seja Testemunha.
- Não brindar levantando copos.
-Não pode ser esportistas porque cria nacionalismo.
-Não pode caçar ou pescar por esporte
-Não pode participar de loterias ou jogos por dinheiro.
-Não participar, apoiar as Olimpíadas são adoração pagã.
-Não podem organizar festas sociais com amigos menos ainda com os não testemunhas de Jeová.
- Não pode batizar nem ser testemunha quem fuma.
- Não devem celebrar aniversários.
- Não deve dar esmola aos mendigos.
- Não pode trabalhar para nenhuma outra religião.
- Não deve jogar xadrez.
- Não deve vestir luto.
- Não deve colaborar em campanhas caritativas.
- Não deve deixar fazer transfusões de sangue nem soro, antes deixar-se morrer.
- Não devem comer nada que intervenha o sangue.
-Não deve ir a hospitais religiosos para se curar.
- É obrigatório ensinar a Bíblia aos filhos mesmo quando para isso seja preciso fazê-lo com o látego na mão.
-É obrigatória a assistência as reuniões dos Testemunhas, sob pena de ser castigado.
- Há que batizar-se como testemunha, para ser salvo.
- Há que pregar sempre, ainda que esteja cansado, sem vontade.
- Há que assistir todas as assembleias.
- Não pode levar nada em ouro.
- Não pode servir em nenhum exército.
Pe. Antonio Gouveia

























sábado, 25 de julho de 2015

O REI E SUA IGREJA PESSOAL

      

A Igreja na Inglaterra sempre reclamou a sua independência histórica, se separou da Igreja católica por questões que envolviam diretamente os interesses da monarquia Britânica. Henrique VIII e a Igreja tinham relação pouco harmoniosa o mesmo forçou o episcopado inglês a apoiá-lo. Só o Bispo de Exeter, João Fisher, resistiu permanecendo fiel ao Papa; Henrique VIII cortou-lhe a cabeça. Foi proclamou Santo, mártir da Fé.
No ano de 1527, o rei inglês exigiu que o papa anulasse seu casamento com a rainha espanhola Catarina de Aragão, viúva de seu irmão, príncipe Artur, alegando que a mesma não teve condições de lhe oferecer um herdeiro forte, saudável. O papa Clemente VII não atendeu o pedido, raivoso com o papa rompeu com igreja católica, obrigando o Parlamento britânico votar uma série de leis que colocavam a Igreja católica sob o controle do Estado.
A partir dessa nova medida, tem anulação de seu casamento. Henrique VIII casa-se com a protestante Ana Bolena a mesma, três anos depois é decapitada por adultério. Casa-se mais seis vezes:
a) - Catarina de Aragão, de 1509 a 1533 ("divorciada")
b) - Ana Bolena, os três anos seguintes (executada)
c) - Jane Seymour, de 1536 a 1537 (morta 12 dias após dar à luz Eduardo VI)
d) - Ana de Cléves (repudiada pouco após o casamento, em janeiro de 1540)
e) - Catarina Howard (executada em fevereiro de 1542 com menos de 20 meses de vida em comum)
f)- Catarina Parr ficou viúva em 1547 após uma união de três anos e meio
Segundo os ditames da nova Igreja, chamada de anglicana o rei da Inglaterra teria o poder de nomear os cargos eclesiásticos, seria considerado a principal autoridade religiosa "PAPA". A Inglaterra conheceu uma nova religião, tendo o rei como chefe supremo da Igreja e do Estado. A partir dela surgiram novas igrejas protestantes: huguenotes (França), reformistas (Países Baixos), presbiterianos (Escócia) e puritanos (Inglaterra). Essas igrejas aboliram a obrigatoriedade do latim nos ofícios religiosos, desconsideraram a autoridade papal, adotaram como válidos apenas dois sacramentos:
o batismo,
a eucaristia,
acabaram com o celibato para os sacerdotes,
permitiram a livre interpretação da Bíblia,
criaram uma religião individual, em que os santos e padres passaram a ser dispensáveis.
a) - A 60 anos tem mulheres entre seus sacerdotes,
b)- há 10 anos admite gays no clero e recentemente celebrou um casamento entre homossexuais. Por ser tão moderna, está se desintegrando. É um resumo do anglicanismo.


Pe. Antonio Gouveia

sábado, 18 de julho de 2015

REZEMOS POR BONS PASTORES



A oração da santa mãe Igreja una, católica, apostólica eleva à trindade santa um culto de louvar e ação de graças em favor dos bons pastores, que edificam, edificaram na vida do povo, a fé, a esperança no solo fértil da caridade, formaram e formam o rebanho de Senhor, constroem e firmam Igreja na alma dos que se abrem para graça tão generosa de deixar-se guiar no eterno e bom pastor. Porem há também uma chamada de atenção para os maus pastores. "Aí dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho da minha pastagem, disse o Senhor".
A primeira leitura é do profeta Jeremias, ele nasceu aproximadamente em 647 A.C., na cidade Benjamita de Anatote, na família sacerdotal de Abiatar (1 Rs 2.26), nordeste de Jerusalém. Era filho de Hilquias, sacerdote no período da reforma do rei Josias. (Ed 1.1) em Judá. Ele condena os pastores que não tem compromisso com o povo. O profeta Jeremias não contraiu matrimônio, como sinal de sua consagração a Deus e disponibilidade para o serviço. "Não tomes para ti mulher e não tenhas filho e filhas" (Jr, 16.2). Seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém, exerceu seu profetismo até a invasão Babilônica em Jerusalém, este fato deixou o povo desorientado, os maus pastores são repreendidos por Deus, pela boca de Jeremias pois usavam povo para fazer valer os seus interesses. 
Deus deseja e quer novos pastores comprometidos com o seu povo "Suscitarei para as minhas ovelhas novos pastores" (Jr-23,4) somos convidados hoje a fazermos parte de um novo rebanho, é dos arrebanhados no Senhor que surgem os bons pastores. Deus deseja e a igreja povo de Deus merece, pastores capazes de agir com sabedoria, justiça, santidade, zelo, honestidade, doação do bem mais precioso a própria vida.
O salmo 22 apresenta o modelo de pastor à partir do próprio Deus, ou seja, capaz de conduzir o povo por caminhos de segurança, que lhes restaure as forças. "O Senhor é o pastor que me conduz; felicidade e todo o bem hão de seguir-me!".
Na segunda leitura Paulo, fala aos pagãos, aqueles que estavam longe de Deus "Vós que outrora estáveis longe" (V.-13). A intenção paulina é aproximar judeus e pagãos através de Cristo que superior à lei de Moisés, esta cheias de prescrições impediam os pagãos de fazer parte do povo de Deus. Assim Paulo destaca Jesus como meio de união e misericórdia "Ele fez uma unidade em sua carne. (é a eucaristia, sacramento de união) ele destruiu o muro de separação: a inimizade"
O evangelho mostra os discípulos, voltando da missão acolhidos por Jesus o eterno bom pastor, modelo perfeito de serviço, sinal vivo de integridade, fidelidade, coragem, zelo, enviados no amor de Cristo, são também acompanhados, assistidos por Cristo misticamente, na Onisciência, Onipotência, Onipresença, "Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco" quando em regresso, os mesmos querem, desejam refazer suas forças no amado mestre e Senhor Jesus, o eterno supremo pastor e guia, que amarosamente lhes mostra a verdadeira face do apostolado autentico, ele mesmo, Jesus. 
Deste modo o amabilíssimo filho de Deus se revela à todos, como Sacerdote Verdadeiro, Fruto Bendito de Deus, gerado na Santíssima virgem Maria, ele é para o mundo restauro das forças, segurança, vitoria, contra o inimigo, abrigo eterno por tempos infinitos para os seus. Legislador amoroso, modelo puríssimo de Pastor para Igreja que deseja e quer que assumamos o profetismo, fruto do nosso batismo que nos insere no discipulado, autênticos seguidores do Filho amado de Deus, nosso Eterno Redentor.


Pe. Antonio Gouveia

sexta-feira, 17 de julho de 2015

REFORMA PROTESTANTE E O REFORMADOR CALVINO

   

João Calvino nasceu em Noyon, na França. Seu pai foi um advogado da Igreja Católica. Em 1533 Calvino se declarou protestante, influenciado por Lutero. Foi um dos reformadores religioso do seculo XVI, deixou a França estabeleceu-se em Basileia, na Suíça. Calvino desenvolveu a igreja que atualmente é chamada de presbiteriana. Uma religião que tinha como princípio a predestinação absoluta. Segundo ele, Deus escolhia seus salvos antes de nascerem, estes por sua vez seriam grandes trabalhadores e teriam uma boa quantidade de dinheiro.
São muitos os que atribuem a Calvino a invenção do capitalismo. Lógico que esta doutrina ele criou para agradar a classe crescente da época, os burgueses, que eram combatidos na época pela Igreja Católica. No movimento reformista, Lutero não concordou com o "estilo" de reforma de João Calvino. Martinho Lutero queria reformar a Igreja católica enquanto João Calvino acreditava que a Igreja estava tão degenerada que não havia como reformá-la. Calvino se propunha a organizar uma nova igreja que, na sua doutrina (e também em alguns costumes), seria idêntica à Igreja Primitiva. Já Lutero decidiu reformá-la, mas afastou-se desse objetivo, fundando, então, o protestantismo que não seguia tradições, mas apenas a doutrina registrada na bíblia .
Na reforma protestante, houve intolerância religiosa dos calvinistas. O pai dos Presbiterianos era intolerante e não tinha piedade. Entretanto, apreciava passar os seus tempos livres no lago de Genebra, lendo as escrituras e bebendo vinho tinto. Mandou para a fogueira um grande sábio, o humanista e médico Miguel Servet Grizar, que descobrira a circulação do sangue, por dizer que tal descoberta era anti-bíblica, por manifestar simpatia pelos Anabatistas. Calvino mandou à fogueira também muitos outros estudiosos e cientistas. Sem dúvida, não são poucos os exemplos de intolerância religiosa nos variados espaços que vivenciaram a Reforma Protestante.
Em 1560 o Parlamento Escocês influenciado por Calvino decretou PENA DE MORTE a todos os católicos, na Escócia. O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja “calvinista presbiteriana“. Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos (inquisições) foram criados para condenar os católicos clandestinos. (Westminster Review, Tomo LIV, p. 453)
Em 1570 foram enviados ao Brasil para evangelizar os índios, o Pe. Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas vinham a bordo da nau “S. Tiago“ quando em alto mar os interceptou o “piedoso“ calvinista Jacques Sourie, como prova de seu “EVANGÉLICO" zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).
Os calvinistas eram os mais abomináveis piratas de todos os tempos... A sua cupidez era sem igual. Queriam fazer ressoar em toda parte o seu grito de guerra: A palavra de Deus segundo Calvino. "Saqueavam igrejas e conventos e infligiam aos Religiosos um trato tal que poucos paralelos se encontram na história dos povos" (Kervin de Lettenhove, Lês Huguenots et lês Gueux, tomo II Bruges, p. 408) Caiu nas mãos dos algozes um sacerdote chamado Vicente, de 85 anos de idade; meteram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos, e puse­ram-lhe no ombro uma cruz confeccionada às pressas, após o quê atre­laram o padre a uma carroça para que a puxasse; tendo assim tratado o ancião, deram-lhe o golpe mortal. No ano de 1547, James Gruet atreveu-se a publicar uma nota criticando Calvino e por isso foi preso, torturado duas vezes ao dia durante um mês e sentenciado à morte por blasfêmia, tendo os pés pregados a uma estaca e sua cabeça cortada.
Em Genebra, um dos berços da Reforma Protestante e onde ela se mostrou bastante radical, funcionou uma verdadeira “polícia da fé”. João Calvino (1509-1564), devido à sua autoridade sobre os protestantes suíços, era conhecido como o “papa de Genebra”. “João Calvino governou Genebra tão brutalmente quanto Josef Stalin, na Rússia” Robert Wrigh(1) - Ensaísta e escritor americano Ao organizar a Igreja Presbiteriana, instaurou comissões compostas de religiosos e leigos:
-A Venerável Companhia, responsável pelo magistério,
-O Consistório, que zelava pela disciplina religiosa.
-Promovia confissões,
-Denúncias,
-Espionagens
-Visitas às residências, levando muitos à prisão, à tortura, ao julgamento, em alguns casos, à morte.
Na Inglaterra, promoveu uma verdadeira caça às bruxas levou à morte centenas de mulheres acusadas de feitiçaria. A experiência persecutória inglesa foi ainda “exportada” para as colônias na América do Norte, como no famoso episódio das “bruxas de Salem”, ocorrido em Massachusetts, em fins do século XVII, em que várias adolescentes foram mortas, acusadas de promover reuniões em torno de uma fogueira nas quais, supostamente, invocavam espíritos.
Nos seus últimos anos de vida, a saúde de Calvino começou a vacilar. Sofrendo de enxaquecas, hemorragia pulmonar, gota e pedras nos rins. O mesmo morreu em Genebra em 1564. Relata-se que, no fim de sua vida, ele agradeceu aos seus colegas religiosos “por terem dado tanta honra a uma pessoa que com certeza não merecia”, implorou perdão por suas persistentes franquezas, impaciência, intolerância, ira.
O protestantismo nasceu dentro de um contexto de conflitos sangrentos, falta de comunhão entre os líderes, governos eclesiásticos incompatíveis entre si. A Bíblia é interpretada escandalosamente, cismas, heresias continuam a dividir o cristianismo. Foi com muita razão que o intelectual inglês e ex-protestante John Henry Newman afirmou: “Aprofundar o conhecimento a cerca da história é abdicar do protestantismo”.


Informações retiradas da internet






terça-feira, 14 de julho de 2015

LUTERO SEUS ULTIMOS DIAS

      

O Dr. Dietrich Emme, em seu livro: "Martinho Lutero – sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505", Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento só para não ser submetido à justiça criminal, cujo resultado teria sido, provavelmente, a pena de morte, por ter matado em duelo um seu colega de estudo chamado Jerônimo Buntz. Daí o seu “medo da morte” ao qual se referia freqüentemente. Então um amigo o aconselhou a se refugiar no Convento dos Eremitas de Santo Agostinho, que então gozava do direito civil de asilo, que o colocava ao abrigo da justiça. Foi aí que se tornou monge e padre agostiniano.
Lutero tinha um temperamento extremamente mórbido e neurótico. Depois de sua revolta contra a Igreja, a sua neurose atingiu os limites extremos. Estudos especializados lhe atribuem uma "neurose de angústia gravíssima", do tipo que leva ao suicídio (Roland Dalbies, em "Angústia de Lutero")
O suicídio de Lutero é afirmado tanto por católicos como por protestantes. Eis o depoimento do seu criado, Ambrósio Kudtfeld, que mais tarde se tornou médico:
"Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos retiramos ao nosso aposento sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas, que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e estrangulado miseramente. Tinha a boca torta e a parte direita do rosto escura; o pescoço roxo e deformado. Diante de tão horrendo espetáculo, fomos tomados de grande terror. Corremos sem demora aos príncipes, seus convidados da véspera, para anunciar-lhes aquele execrável fim de Lutero. Eles ficaram aterrorizados como nós. E logo se empenharam com mil promessas e juramentos, que observássemos, sobre aquele acontecimento, eterno silêncio, e que colocássemos o cadáver de Lutero no seu leito, e anunciássemos ao povo que o 'Mestre Lutero' tinha improvisadamente abandonado esta vida"
Este relato do suicídio de Lutero foi publicado em Anversa, no ano de 1606, pelo sensato Sedúlius. Dois médicos comprovaram os sintomas de suicídio relatados pelo seu doméstico Kudtfeld. Foram eles Cester e Lucas Fortnagel. As informações desse último foram publicadas pelo escritor J. Maritain, em seu livro: "Os Três Reformadores". Nesse livro o autor oferece ainda uma impressionante lista de amigos e companheiros de Lutero que se suicidaram.
Portanto, irmãos separados da Igreja Católica por esse falso e ébrio reformador, abram os olhos, e voltem à verdadeira Igreja de Jesus Cristo. É fácil de reconhecê-la:
Veja as suas opiniões sobre as coisas sagradas, bíblia, etc
Lutero disse: A Bíblia poderia ser melhorada
“A história de Jonas é tão monstruosa que é absolutamente incrível.” (Os fatos sobre Lutero, O’Hare, TAN Books, 1987, p. 202.)
“O livro de Ester, eu lanço no Elba (rio). Eu sou como um inimigo para o livro de Ester, que eu gostaria que não existisse, pois Judaíza demais e tem em si uma grande dose de loucura pagã.” (Ibid.) “É de muito pouco valor o Livro de Baruque, quem quer que seja o digno Baruque”. (Ibid.)
“… A epístola de São Tiago é uma epístola cheia de palha, porque não contém nada evangélico.” (Prefácio ao Novo Testamento, Dillenberger. Ed, p. 19.)
“Se disparate é falado em qualquer lugar, este é o lugar. Eu passo por cima do fato de que muitos afirmaram, com muita probabilidade, que esta carta não foi escrita pelo apóstolo Tiago, e não é digna do espírito do apóstolo”. (Servidão pagã da Igreja, Dillenberger. Ed, p. 352.)
Lutero disse: Persiga o povo judeu
“Os judeus são demônios jovens condenados ao inferno.” (Obras de Lutero, Pelikan, vol. XX, p. 2230).
“Queime suas sinagogas. Proibam- nos todos os que mencionei acima. Force-os a trabalhar e tratem-nos com todo o tipo de gravidade, como fez Moisés no deserto e matou três mil … Se isso não adianta, temos de levá-los fora como cães raivosos, de modo que não podemos ser participantes de sua blasfêmia abominável e de todos os seus vícios, e tendo em vista que não pode merecer a ira de Deus e ser condenado com eles. Tenho feito o meu dever. Vamos todos nos assegurar de que cada um faz o dele. Eu estou desculpado.” (“Sobre os Judeus e Suas Mentiras”, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 290.)
Lutero disse: “Seja um pecador”
“Seja um pecador, e deixe os que vossos pecados sejam fortes, mas deixe que vossa confiança em Cristo também seja forte, e nos glorificamos em Cristo que é a vitória sobre a morte, o pecado e o mundo. Nós cometemos pecados enquanto estamos aqui, pois esta vida não é um lugar onde resida a justiça … Nenhum pecado pode nos separar d’Ele, mesmo se estivéssemos a matar ou cometer adultério milhares de vezes por dia.” (Que os vossos pecados sejam fortes, a partir de “O Projeto Wittenberg, ‘O Segmento Wartburg”, traduzido por Erika Flores, de Saemmtliche Dr. Martinho Lutero Schriften, Carta n º 99, 1 de agosto de 1521)
Lutero disse: Fazer o bem é mais perigoso que pecar
“Estas almas piedosas que fazem o bem para ganhar o Reino dos Céus, não só nunca terão sucesso, mas devem mesmo ser contadas entre os ímpios, é mais importante preservá-las contra as boas obras do que contra o pecado.” (Wittenberg, VI, 160, citado por O’Hare, em Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 122.)
Lutero disse: Não há nenhum livre arbítrio
“… No que diz respeito a Deus, e em tudo o que traz a salvação ou condenação, (o homem) não tem ‘livre arbítrio’, mas é um prisioneiro, cativo e escravo, quer da vontade de Deus, ou da vontade de Satanás.” (Da redação, “Escravidão da Vontade”, Martin Luther:.. As seleções de seus escritos, ed por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 190)
“… Nós fazemos tudo por necessidade, e nada pelo ‘livre arbítrio’, pois o poder de ‘livre arbítrio’ é nulo …” (Ibid., p. 188.)
“O homem é como um cavalo. Deus por acaso salta na sela? O cavalo é obediente e se acomoda a todos os movimentos do cavaleiro e vai para onde ele o quer. Será que Deus derruba as rédeas? Assim, Satanás pula no lombo do animal, que se dobra, anda e se submete à esporas e caprichos do seu novo piloto … Portanto, necessidade, não o livre arbítrio, é o princípio de controle do nosso comportamento. Deus é o autor do que é mal, bem como do que é bom e, assim como Ele dá a felicidade àqueles que não a merecem, Ele também maldiz aqueles que merecem o seu destino.” (De Servo Arbitrio; 7, 113 seq. Citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero", TAN Books, 1987, pp 266-267).
Informações, retiradas de sites da internet.
Pe Antonio Gouveia





sábado, 11 de julho de 2015

PROFETAS DA ESPERANÇA

   

 Nosso boníssimo Deus expressa o seu amor através dos batizados e batizadas que num autentico e vivo testemunho cristão se tornam reflexo de Deus no mundo. A primeira leitura destaca essa atitude no testemunho do profeta Amós, no ano
762 A.C, no reino do norte em Israel, no santuário de Bétel lugar sagrado para o povo, Amós de forma profética denuncia a corrupção dos poderosos, fato que era justificado pelo sacerdote Amasias defensor dos interesses do rei.
 O mal estar surge quando o profeta Amós não concorda com esse tipo de religião atrelado ao poder, ao trono, por isso o mesmo é convidado a se retirar do santuário, voltar para a sua terra.
 O texto deixa bem claro a distinção entre o exercício profético. Um é o que ampara o poder desse mundo, uma religião dependente do poder imperial, o rei, Amasias, e o sacerdote da corte do rei. Outro é o profetismo missionário de Amós que serve só a Deus ao povo oprimido, conduzido, amparado, por Deus Amós obedece ao que lhe foi pedido por Deus "Vai profetizar para Israel meu povo". No exemplo de Amós podemos ver a Igreja que deve sempre agir longe dos poderes desse mundo, somente dessa forma terá liberdade, autenticidade para ser libertadora, semeando amor, justiça e paz. O salmo canta, "a verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçaram" verdade, amor, justiça, paz deve resultar de um profetismo sadio libertador, queremos ver, viver a bondade, paz, justiça, amor como frutos de um profetismo, atuante, em favor dos pobres e marginalizados. Amasias a serviço do rei não tinha essa atitude.
 A segunda leitura narra Paulo na cidade de Éfeso, glorificando a santíssima trindade "Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo ele nos abençoou com toda a benção de seu Espirito". Apesar de nossos pecados e fraquezas,Deus nos escolheu antes da fundação do mundo,
nos fez construtores da historia, nos convida a santidade,
nos acolheu em Jesus Cristo como seus filhos e filhas adotivos, nos libertou com o seu sangue, perdoa as nossas faltas, nos dá a sua graça abrindo-nos para a sabedoria e prudencia, .O santo evangelho mostra Jesus, chamando os discípulos, a serem profetas da esperança, dois a dois, em comunidade seguem edificando o reino e Deus, seu projeto de amor, curando doentes com o remédio da Boa Nova. No poder de Deus, expulsava espíritos impuros ou seja, tudo aquilo que dificultava as pessoas à aderirem Deus e sua palavra. Despojados, desapegados dos bens materiais nada levavam consigo, nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura "Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!"
(Santa Tereza d'Avila) ou seja, são livres para abraçarem a missão.
 Os apóstolos de Jesus, são sinal de esperança, para desanimados, lançando-se em missão confiando só em Deus, ao mesmo tempo que são enviados, Jesus os manda sacudir o pó das sandálias contra aqueles que não os receberem é uma atitude de denuncia contra a hipocrisia dos fariseus, escribas e doutores da lei "O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por quê? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: "Onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte"
(São Francisco) Peçamos a interseção dos santos para vivermos o plano de Deus na historia, sendo profetas e profetizas da esperança.

Pe. Antonio Gouveia

sábado, 4 de julho de 2015

CORAGEM! DEUS É CONTIGO



O decimo quarto domingo T.C, descreve que a força divina é o elemento principal na vida do profeta, do discípulo de todos os que abraçam a missão. Na primeira leitura vemos a manifestação Espiritual de Deus, encorajando o profeta Ezequiel para que se dirija a uma nação rebelde, povo de cabeça dura, coração de pedra. Tal qual o mundo atual. Munidos da palavra de Deus, iluminados pelo Espirito Santo, nutridos no Cristo, dirijamos-nos à todos e todas com o anuncio alegre da boa nova, só assim seremos uma Igreja em saída, contagiante e missionaria.
A vocação do profeta é fortalecida no Espirito de Deus, a iniciativa é sempre de Deus que busca seu povo através do profeta, homem comum à serviço de Deus em favor do povo, cabe ao profeta ser sinal de esperança. Fica para todos os batizados a forte mensagem de que devemos sim nos colocarmos a serviço de Deus, deixarmos ser preenchidos por seu Espirito, força divina que nos coloca em atitude de missionários, diante de um mundo cujo povo ainda permanece com o coração fechado para a boa nova.
Assim também o serviço profético e missionário nunca deixou de existir, é uma realidade viva no mundo que é sempre terra de missão. Na segunda leitura Paulo reconhece as dificuldades de seu apostolado, encontra nas forças do mal ou seja em satanás a causa de todos as dificuldades. O que fica de mais significativo é que Paulo aceita as suas limitações, fraquezas, com uma humildade tremenda "Por isso de bom grado, eu me gloriarei de minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim" somente nessa condição dependente da graça de Deus o mesmo é preenchido por Cristo. 
No relato do santo evangelho, Jesus visita sua terra natal, Nazaré na Galileia, porem não é aceito. Podemos identificar nessa recusa, todas as dificuldades inerente ao ato de evangelizar. Na primeira leitura foi o profeta Ezequiel, na segunda leitura foi Paulo, agora é o próprio Jesus enfrenta a descrença de seus compatriotas, no entanto nosso bom e amado salvador só queria liberta-los da escravidão do pecado, dar-lhes santidade, alegria, foram incapazes de perceber as riquezas que o Amado Mestre e Senhor lhes oferecia, na debilidade espiritual teve como resposta só recusa e descredito. Qual a causa de tanto desprezo? talvez por ser filho de um simples carpinteiro e de Maria? por conviver com os membros de sua família patriarcal? porque Jesus não era aceito na sinagoga? ou simplesmente por que, tudo o que Jesus falava e realizava vinha diretamente de Deus, eles não percebiam?, ou a dureza do coração daquele povo de mente fechada jazia nas trevas? A verdade é que em Cristo se fazia realidade a onisciência, onipresença e onipotência.
Curando doentes, impondo-lhes suas santas mãos, ignorando a falta de fé daquele povo Jesus segue firme na augusta missão de fundar o reino de Deus, Elevar o mundo decaído como reza a oração da coleta dessa santa missa "Ó Deus, que pela humilhação de vosso filho reergueste o mundo decaído, enchei os vossos filhos de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado, o gozo das alegrias eternas" (MR-pag-3580) a forte mensagem de coragem é semeada a todos que desejam anunciar o reino de Deus, coragem, Deus é contigo, comigo com todos que de boa vontade com confiança em Deus servindo a santa mãe igreja se tornam missionários, missionárias no mundo sedento de amor, que urgente precisa conhecer Jesu Cristo.


Pe. Antonio Gouveia