terça-feira, 30 de abril de 2013

SÃO JOSE OPERÁRIO


 Em 1º de maio de 1.955 o papa Pio XII, diante de uma grande multidão na praça São Pedro, dá um destaque todo especial ao trabalho humano, "Que sejam operários do mundo e no mundo a partir do Cristo trabalhador". Assim promove no mundo uma visão saudável do trabalho; humaniza as relações entre operários e patrões afim de construirmos um mundo de justiça e paz. O patrono deste dia passa a ser "SÃO JOSÉ" pai terreno de Jesus e esposo da Virgem Maria, mãe santa e filho santo. São José torna-se  o protetor de todos os operários.
                      Recorramos a ele para que o nosso trabalho produza frutos benéficos, a partir deste homem santo, o operário de Nazaré que na alegria e obediência trabalhava para Deus. E assim construir a esperança no coração humano sobretudo naqueles que refazem suas forças no poder de Deus, em Cristo Jesus e no colo da Virgem Maria, pois o Cristo sempre trabalhou e trabalha em favor das almas cançadas e abatidas, a fim de aliviar o peso de nossas costas.
                      É com essa mesma alegria e confiança através do nosso trabalho que vamos construir um mundo novo, um cotidiano de confiança e solidariedade. "Seja qual for o trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor e não para os homens"!. (Col 3,23).
                      Quando a igreja destaca esta data no calendário Cristão,  quer propor ao mundo uma nova compreensão do trabalho, do seu valor, levando todos a ver o trabalho não como escravidão, sim realização e alegria humana, fonte do sustento e promoção da vida, nesta visão não somos simplesmente fazedores de coisas, ou empregados, somos colaboradores do próprio Deus na obra da criação, modelando com as mãos e regando com o suor do rosto à terra que acolhe nossas esperanças em forma de sementes, fazendo brotar no labor humano a paz e a realização dos homens e das mulheres, que a convite de Deus forjam um mundo de relação amorosa, caritativa, a partir daquela imagem e semelhança de Deus, todos somos operários da obra divina e Deus constantemente nos alerta e nos incentiva a lutar contra as estrutura do mal, que surgem sobretudo na prática da escravidão, prática esta sempre combatida por Deus, pois Ele livrou o seu povo da escravidão na antiga aliança, Jesus conduz o seu ministério libertando o homem e a mulher das correntes do mal.
                      A igreja acolhedora dos filhos de Deus no mundo, continua com este propósito querido por Deus, vivenciado por Jesus e impulsionados no Espírito Santo, que é libertar o ser humano de toda forma de escravidão, sobretudo essa do trabalho.
                      Em 1.886 Chicago, Estados Unidos, milhares de trabalhadores passaram a lutar contra a escravidão, baixo salários, humilhações sofridas no trabalho, lutar pelos seus direitos tudo começou em 1º de maio e reivindicavam a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, pois antes era treze horas, essa manifestação provocou mortes de trabalhadores.
                      Quatro dias depois, sete policiais foram mortos e doze pessoas que reivindicavam seus direitos, dezenas de feridos. Em 20/07/1889 a capital francesa destaca o 1º de maio para festejar o dia do trabalhador. Aqui no Brasil a data é comemorada desde 1895. Em 1925 por decreto do então Presidente da  República Artur Bernardes, torna o 1º de maio oficial. Em 1940 Getúlio Vargas, cria o salário mínimo. Em 1941, surge a justiça do trabalho, foram conquistas que ainda não corresponde aos direitos dos trabalhadores, muito deve ser feito.
                      A igreja católica ver nesta data civil, o momento ideal para refletir sobretudo o trabalho como dom de Deus e realização humana, busca de conquistas dos povos, filhos de Deus e irmãos entre si, sem o peso da escravidão, apenas um labor construtivo onde todos devem ser valorizados naquilo que realizam.
                                               São José Operário, rogai por nós !!!!
 Padre Antonio Gouveia

                        
    

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PAGANISMO

     Paganismo termo que vem do latim  paganuns que siquinifica camponês rústico, a princípio servia para designar o povo simples, só no século IV foi usado para definir o comportamento entre cristãos e romanos. Este termo está ligado também àqueles que praticam uma fé ligada a mitologia grego-romana , politeístas, sobretudo na Europa antiga África, antes do cristianismo.
                No período moderno este termo é atribuído as religiões não abraâmicas, o mesmo não aceita o poder de Deus como único princípio criador, ignora a divindade como origem e continuidade de tudo, os ensinamentos derivados do cristianismo, não aceita Jesus como mediador e salvador. Mas prega e acredita nas forças da natureza, bruxas, druidas, fadas... são adeptos de práticas esotéricas, dados a simpatias. Agem como uma religião, pregando suas idéias, divulgando suas normas e leis, na época da antiga aliança esses conportamento era praticado pelos os gentios, "todos os deuses dos gentios são demônios" (salmo 95, 5).  Nos alerta este Salmo, que se coloca contra os deuses e práticas pagãs já combatida no A. T. "não  se  encontre  em teu meio quem se dê a adivinhação,  astrologia,  aos agouros, aos feiticismos,  a magia,  aos espiritismo,  adivinhação  ou  a invocação dos mortos,  porque o Senhor  teu  Deus  abomina  aqueles  que  se  dão  a  essas  práticas" (Dt 18, 10-12).
               O paganismo se coloca diante das outras religiões como tolerantes, isso é apenas um método, altamente bem aceito para aquelas pessoas que querem uma fé sem compromisso , afirmam que a fé deve ser individualista, pregam rituais mágicos para benefício dos seus praticantes, apresentando a muitos o caminho mais fácil para se conectar com o infinito, também denominado como deus, isto é aceito por grande maioria por ser o caminho mais fácil, não acreditam em culpa e nem no pecado, cultuam a razão humana.
         O paganismo  alimenta-se com o conhecimento "místico", mágico e apresentam o homem como um deus, descartando Deus transcedente e sobrenatural, mas ao mesmo tempo, tudo para o paganismo é divino, uma idéia meio iluminista promovendo o banimento de Deus e colocando a ciência como centro de tudo. Também é considerado como pagão aquele que não aceita o batismo cristão.  Mas não se colocam  firmemente contra o cristianismo pousando de tolerante,  suas idéias são semeadas, nos movimento New age, em círculos de magia como Wicca e produções cinematográficas onde os personagens são bruxos e bruxas "bonzinhos", o paganismo moderno é pregado na forma de pensar de alguns escritores sobretudo Paulo Coelho na sua forma de escrever diz que o homem pode viver sem uma religião instituída. Defende a extrema liberdade humana; como o direito de abortar, liberdade sexual vê na violência uma força que precisa ser jogada para fora e no mal uma energia que precisa ser canalizada para qualquer fim, o que vale é a total e plena felicidade do homem a qualquer custo.

Padre Antonio Gouveia

sábado, 27 de abril de 2013

SÃO MATEUS

    
              Mateus, "Dom de Deus" chamado de Levi, era filho de Alfeu, trabalhava de meeiro coletando impostos do povo Hebreu para Herodes Antipas em Cafarnaum, daí tirava seu sustento, passou a fazer parte dos doze apóstolos quando foi chamado pelo próprio Jesus Cristo, escreveu seu evangelho em aramaico, língua de Jesus e descreve um Jesus humano, é o autor do primeiro evangelho, escrevendo-o em 44-45 D.C. e o seu evangelho está dividido em três parte: Nascimento e infância de Jesus, Vida apostólica, Paixão, morte de ressurreição de Jesus.
                            Para retribuir o chamado que Jesus lhe fez, convida Jesus para um banquete. Os escribas e fariseus condena Jesus por ceiar com cobrador de impostos, classe que era tida como pecadora pública, Jesus responde: "Não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento" (Lc 5, 29).
                            Mateus pregou por quinze anos o evangelho na Judéia, na Etiópia, na Macedônia e na Pérsia. Alguns estudiosos afirmam que ele morreu por ordem do rei Hitarco sobrinho do rei Egipo, no altar enquanto celebrava a missa.
                            A causa de sua morte, foi porque o santo discípulo de Jesus, não intercedeu em favor do casamento do rei com a jovem Efigênia, a quem o santo curou de lepra e a partir daí, a mesma decidiu se entregar à Deus, por isso foi executado decapitado.
                            Suas relíquias foram levadas para a cidade de Salermo na Itália em 930, onde se encontra até os nossos dias. Era um homem de oração, penitência e mortificação, alimentava-se apenas de ervas, raízes e frutas. Deixou o ofício de cobrador de impostos, rompendo com o passado e trilhando a partir desse momento o caminho ardoroso que o filho de Deus lhe propora, viu em Jesus Cristo a glória e o esplendor de Deus, que agindo em favor do homem caído, eleva-o pela palavra divina, perdão dos pecado e uma vida da santidade para a salvação.

Padre Antonio Gouveia

sexta-feira, 26 de abril de 2013

METODO DE CONVERTER DA REFORMA


 Inglaterra foi convertida ao protestantismo à força, na marra, o rei Henrique VIII queria se divorciar de sua esposa Ana Bolena, a igreja católica que sempre defende o santo matrimônio não concordou,revoltado e enfurecido ele funda sua própria igreja em 1535. Igreja Anglicana, obriga o seu parlamento a aprovar leis contra a igreja católica e contra os padres, ele se torna rei (poder temporal) e autoridade religiosa (poder espiritual), tomava os bens católicos, perseguia padres, bispos e freira, queimava as igrejas, roubava-lhes os bens. Diante disso os camponeses católicos o povo católico, lutavam para defender a igreja, foram trucidados,  mais de um milhão de católicos foram mortos e as richas continuam até hoje entre protestantes ingleses e católicos. (a história da igreja na Inglaterra, Leipzig, livro 1 pg. 54).
                 Escócia, por lei civil, o catolicismo foi abolido, quem celebrasse missa e quem participasse era condenado a morte, todos tinham que se tornar calvinista = presbiteriano, tribunais protestantes foram criados para levar católicos à morte. (Westimister Review, livro LIV, pg. 453).
                 Dinamarca, o protestantismo foi imposto por Cristiano II apelidado de "O Nero do Norte", por causa de sua maldade, em 1569 decretou vinte e cinco artigos obrigando todos a se tornarem Luteranos, tomou os bens da igreja católica, expulsou bispos, padres e freira. Em 1789 na Dinamarca foi decretado que se um padre pisasse em terra dinamarquesa fosse assassinado (origem e progresso da reforma, pg 204, editora Agir 1923).
                 Suécia, Gustavo Wasa, por lei acaba com o catolicismo e decapita Jacobson e Knut dois bispos católicos, fechou seminários, destruiu igrejas, o povo católico pega em armas para se defender, mas foram afogados no próprio sangue pelo exército protestante. (a reforma protestante, pg. 203, 7ª edição 1958).
                 Suíça, o senado coagido pelo rei, proíbe o catolicismo, os mártires foram inumeráveis (J.B. Galiffe, notícias genealógicas, livro 3 pg.403).
                 Holanda, as camaras do Estado proíbe o catolicismo, mata inúmeros padres, leigos e freiras, destroem igrejas e mosteiros. (Luigi Geovanni e M. Sgarbossa en il  "Santo Del Giorno", 4ª edição 1978, pg 224).
                 Alemanha, todo governo foi amparado por calvinistas e luteranos. Palavras do alemão Lutero "Eu Martin Lutero, exterminei os camponeses, ordenei-lhes suplícios, que seu sangue recaia sobre mim, mas o faço subir até Deus, pois foi Ele quem me mandou falar e agir como agi e falei". (Veit Valentan, história universal, livro 2, pg 248-249, editora Martins, SP 1961).
                 Estados Unidos, a princípio, foi usado como esconderijo para o puritanos protestantes  que não aceitavam a autoridade do Rei da Inglaterra, ou seja, Igreja Anglicana, fugiram para não serem mortos, mas chegando na América escapelava os índios matando-os, afirmando que eles não tinham almas. Em todos esses países os ditos convertidos tiveram suas conversões a ferro e a fogo "cegos condutores de cegos" (Mt. 15,14) - "Que rodeiam o mar e a terra para fazer um discípulo e quando o fazem o tornam duas vezes mais digno do inferno do que eles" (Mt 23,15).
                 Brasil, a chamada terra nova, não ficou impune a perseguição protestante, ainda hoje, o católico é chamado de idólatra, adoradores de Maria, queimadores de vela, pagãos condenados ao inferno. Não cessou o ódio dos ditos crentes evangélicos, ou até mesmo cristão como alguns se define, não é de hoje. Em 15/07/1570 os protestantes calvinistas, mataram à espada quarenta Jesuítas, entre eles Inácio de Azevedo morto a cuteladas (golpes de espada), morreu segurando o quadro da Virgem Maria, encorajando a todos, animando-os a resistirem ao ataque protestante que degolou a todos. (Enc Microsoft, encart 99, Verbet "Inácio de Azevedo". Beato).
                 Outro fato que não pode ser esquecido, foi o massacre de Uruaçu - Rio Grande do Norte em 06/10/1645, onde vinte e oito cristãos católicos foram trucidados mortos, esse ataque foi liderado por Jacob Rabb protestante calvinista = presbiteriano, só escapava quem abandonasse a fé católica e se convertesse ao calvinismo.
                 Os índios convertidos ao calvinismo com o seu chefe Paraopeba e Jacob Rabb com soldados holandeses, invadiram a igreja no momento em que o padre Ambrósio Francisco Ferro, celebrava a Santa Missa, ele foi torturado e assassinado, decapitaram as crianças, partiam outros ao meio, degolavam outros tantos, decepavam outros arrancando-lhes pernas e braços, ninguém renegou a Deus e a fé católica, derramaram o seu sangue conservando a fé que receberam de seus antepassados, A FÉ CATÓLICA!

Padre Antonio Gouveia

INQUISIÇÃO

                 A inquisição teve origem com os reis e com o povo, na tentativa de se protegerem dos heréticos que divulgavam heresias, como por exemplo os maniqueístas, que ensinavam que existia um deus criador da alma, deus bom e deus do mal criador do corpo, praticavam severas mortificações corporais e suicídio para se livrarem do corpo e protegerem a alma na perfeição, matavam as mulheres grávidas, saqueavam e queimavam vilas. Diante dessas atitudes, os reis e toda população se reuniam para defender seus bens e se livrarem dos falsos ensinamentos chegando até a luta armada, praticando a justiça comum e sem critério de julgamentos condenavam a morte os hereges.
                 Ao mesmo tempo reis e imperadores cobravam atitude da igreja, que tinha nas suas mãos o poder de julgar, mas por outro lado também usavam seu poder contra a igreja.
                 Assim a inquisição era usada de forma política, reis e imperadores usavam a força e a violência para punir não só os hereges (questão religiosa), mas também aqueles que não aceitavam a opulência e arrogância dos seus soberanos. Praticavam barbáries e as justificava em nome da igreja, que infelizmente nesta época estava atrelada  aos monarcas.
                 É necessário se fazer uma avaliação histórica levando em conta o tempo, a época em que tal fato se deu, o que não se pode é simplesmente acusar a igreja de assassina, de inquisidora como muitos fazem sem base ou conhecimentos históricos.
                 Historiadores honestos e sinceros com a história, levam em conta os mecanismos e dinâmicas de cada tempo e cada época, por exemplo: O historiador americano protestante Charles H. Lea em seu livro Histoire de l'Inquisition au Moyen Age, diz o seguinte: "A inquisição não foi uma instituição concebida e imposta ao mundo cristão pela ambição e pelo fanatismo da igreja, é produto de uma evolução natural, necessária das diversas forças do século XIII ... ,estou convencido de que o número de vítimas que morreram na fogueira é menor do que o que se julga, a fogueira foi o método menos usado".
                 A Inquisição também salvou muita gente da morte e é vista como uma forte experiência de avanço no direito penal, trazendo garantias jurídicas aos acusados: como direito de defesa. "Os ditos juízes de Deus", influenciados pelos bárbaros germânicos, quando sem provas o acusado tinha que confessar o seu delito em um tacho de água fervente, isso e outras atrocidades o cristianismo da época combateu duramente. Convém sabermos que as prisões eclesiásticas eram muito mais humanas do que as civis, estas sim, faziam atrocidades e justificava dizendo que era o tribunal católico. A igreja não condenava ninguém à morte diretamente (pois o processo vinha do civil fechado e com pena definida), ela foi obrigada a aceitar este contexto. Pois era a atitude jurídica da época, derramar sangue, condenar à morte, cabia ao Estado, ao rei e nunca a igreja. As condenações à morte era um percentual de 5%  em relação ao número de processos levados até o final, o que é grave (não se pode matar, principalmente  em nome de Deus).
                 O historiador Giacomo Marina afirma "Houve abuso, não se pode negar, pois muitas vezes o poder civil e imperial desrespeitava e ultrapassava o poder eclesiástico sobretudo para eliminar seus adversários políticos".
                 O que se costuma falar nas escolas de primeiro e segundo grau e sobretudo nas universidades, é somente sobre a inquisição católica, porém é preciso ser honesto com a história e falar também da inquisição protestante, que de forma violenta e impiedosa curtida na revolta ante católica matou  a muitos, justificando o zelo hipócrita e moralista dos anglicanos calvinistas e luteranos, os protestantes também tinham os seus tribunais inquisidor  e muito sofisticado em violência, agiam desta forma para conservar e impor a fé onde o protestantismo era dominante.
                 O ex monge Lutero - 1483-1546, persegui e torturou milhares de pessoas sobretudo os Anabaptista, grupo também protestante que se opunham aos ensinamentos da reforma, divergiam sobre os ensinamentos do batismo. Lutero o pai dos crentes protestantes e evangélicos, publicou textos contra os Judeus, esses textos foram utilizados pelos nazistas da Alemanha, o teor do ódio no escrito de Lutero venha de encontro com a fúria de Hitler.
                 João Calvino reformador protestante, criou a "polícia da fé", ao organizar a igreja presbiteriana, promoveu confissões, denúncias, espionagem, levando muitos às prisões e torturas, prendeu, processou e matou o médico humanista Miguel Servet Griza, o descobridor da circulação sanguínea, causa da morte?: posições contrárias aos ensinamentos calvinistas e posições antibíblica.

continua...

Padre Antonio Gouveia

quinta-feira, 25 de abril de 2013

HERESIAS

               A heresia, é uma forma de pensar diferente da estabelecida, é uma escolha, e prega  a mudança nas leis, despreza os dogmas e se mostra como uma afronta sobre tudo com relação a fé, se posiciona contra a doutrina religiosa e a verdade divina, firmada e promulgada pela igreja.
                Contesta a sã doutrina tem  comportamento agressivo, age de forma lenta, conquistando o maior número possível de pessoas para torná-los descontentes com a própria fé, distanciando as pessoas da igreja distorcendo as verdades da bíblia, semeando violência, disseminando mentiras, quebrando a unidade, sobre tudo a religiosa. É chamado de herético aqueles que se empenham em manter a heresia viva, esse comportamento é antigo como vemos na segunda carta de Pedro (2,1) "Mas ouve também  entre o povo, falsos profetas, como entre nós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertadamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição".
               As heresias foram muito comum na idade  antiga e média, também na era moderna e uma relidade. Foi dentro de um ambiente de heresias, descrença e desobediência, que Lutero se levanta contra a igreja católica. E nos dias atuais as heresias são disseminadas em todas as partes e através de vários meios de comunicação.
               Há trecho de uma musica do conjunto brasileiro chamado  TITÃS, em que ensina a anarquia religiosa, canta eles: "Eu não gosto de Padre, eu não gosto de Madre, eu não gosto de Frei, eu não gosto de Bispo, eu não gosto de Cristo, eu não gosto de Terço, eu não gosto do Berço de Jesus em Belém, eu não gosto do Papa, eu não creio na Graça do Milagre de Deus. Eu não gosto da igreja, eu não entro na Igreja, não tenho religião". (C.A. Medeiros, Rock and Roll e Satanismo, pg.7).
             Outro conjunto brasileiro chamado SEPULTURA, nega diretamente a divindade de Nosso Senhor: "Nós negamos os deuses e suas leis, desafiamos seu supremo poder, crucificado pelo poder das trevas, ele deixou as igrejas para nos atormentar. Nós destruiremos o Altar Mor, mostraremos ao mundo o nosso ódio. Os padres terão seu tormento final. Romperemos as igrejas, nós temos um ideal ... . O gênero humano ruma para o suicídio, eles tem fé num falso Deus que chama Cristo, que prega o bem e a beleza" Ibidem, pg7).
              A igreja não cessa de lutar para conter as heresias e impedir os falsos ensinamentos. Ao lutar para defender a fé, faz nascer muitos mártires que se tornam santos para a igreja de Cristo, combatentes da fé cristã católica. Abaixo algumas heresias que a igreja enfrentou:
  • No século IV, surgiu o arianismo, vindo de Ário, pregava a negação da divindade de Jesus (a igreja o excomungou).
  • 359 e 425, surge a heresia do pelagianismo, de Pelágio, monge que não aceitou a doutrina da igreja sobre o pecado original, foi excomungado.
  • 379 e 395, surge a heresia de Macedônio, que nega a divindade do Espírito Santo.
  • 451, surge o monofisismo, Eutique, monge que negou as duas natureza de Cristo: a divina e a humana, foi condenado no concílio de Calcedônia.
  • Século V, surge o nestorianismo, de Nestório, bispo de Constantinópla, negava a virgindade de Maria.
  • Século VI, surge o cisma do Oriente, resultante de várias heresias. A igreja do Oriente em Constantinópla e seus patriarcas não reconhece o poder do Papa, separando-se da igreja romana em 1054, com o patriarca Miguel Celulário, rompendo com a igreja católica definitivamente.
  • Século XII, surge a heresia do valdenses, Pedro Valdo, de Lyon (França), negava o sacerdócio católico e toda igreja.
              A igreja constantemente assistida pelo Espírito Santo, não descança e dentro de sua História luta arduamente para manter viva a ordem  os bons costumes, pregar a Boa Nova  de Jesus Cristo o Santo Evangelho. Mas na maioria das vezes é sempre mal interpretada, sobre tudo por aqueles que não a conhecem, nos tempos de hoje continua a aparecer comportamentos heréticos que com novos métodos lentos e agressivos querem afastar o homem de Deus e destruir a igreja. Como o comportamento positivista que quer reduzir o homem a um ser experimental, simplesmente material.
  • O Panteísmo, defende a idéia de que Deus é o universo, e está presente nas coisas e tudo é permeado por deuses. 
  • O Materialismo prega a felicidade do homem sem a existência de Deus, junto com o Ateísmo dizem que a religião não passa de um fuga de fundo psicológico onde o homem não tendo resposta para suas dificuldades projeta sua esperança em um deus, fruto do pisiquico idéia muito bem acolhida e vivida pelo modernismo.
              Mesmo com todos esses impasse e dificuldades históricas até hoje a Santa Mãe Igreja acolhe nos seus Santuários, Catedrais, Capelas, Paróquias, ao longo do mundo inteiro, diariamente uma infinidade de homens e mulheres que canta, louvando e celebrando a manifestação poderosa de Deus que nunca pára de semear no mundo através daquilo que a igreja celebra nos seus rituais sagrados, o chamado para o homem sempre buscar em Deus aquilo que este mundo não tem condições de oferecer.
             A igreja convida a todos a viver na esperança, na caridade, na , buscando o aprimoramento humano e psicológico e sobre tudo tomar consciência de que só o ser humano pode definir com a ajuda de Deus, o caminhar da humanidade.

Padre Antonio Gouveia

terça-feira, 23 de abril de 2013

CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE


Esta verdade professada pela fé católica dentro da oração do creio, nos coloca diante da ação redentora realizada por Jesus Cristo. O ser humano ainda que revestido pela fragilidade da carne, é convidado a louvar a Deus e glorificar o seu santo nome. "Toda carne bendiga o seu Santo Nome para sempre" (Sl 145, 21).
              A carne é toda natureza humana que se apresenta através do corpo físico, é da terra  é gerado na terra. Crer na ressurreição da carne, é antes de tudo testemunhar que aquilo que Deus criou não tem fim, nos fala Isaías "Os mortos viverão novamente; os corpos dos que morreram retornarão à vida".  Afirma o profeta Daniel "Muitos dos que dormem debaixo da terra, acordarão, alguns para a vida eterna, outros para uma ruína definitiva".
              Já no A.T. esta crença era vivenciada e ensinada. A bíblia diz que a morte entrou no mundo por causa do pecado, "comam o pão com o suor do teu rosto, até voltares à terra de onde fostes tirado, pois tu és pó e ao pó voltarás" (Gn 3,19).
              Voltar ao pó, é voltar a origem, ao mistério de Deus, que tira da semente do trigo enterrada na terra, milhares de outros grãos. Corpo e alma única realidade criada por Deus, que de forma intrínseca não se separa jamais. Com o morte biológica a alma experimenta ressurreição juntamente com o corpo  que é o conjunto de tudo aquilo realizado durante a vida, todos os atos resultantes da vontade formam um todo corporal, não terreno, não mais mortal, sim espiritual.
              A partir de Cristo que em submissão e obediência vence a morte, não só na cruz, mas todas as vezes que tomava consciência para bem realizar o que Deus colocara em suas mãos, que é entre outras, restaurar toda a natureza decaída pelo pecado. "Se morrermos com Cristo, também viveremos com Ele" (Tm 1, 11), crer na ressurreição da carne, é rezar e crer junto com a igreja - corpo místico de Cristo - que se faz visível na terra, Igreja pelegrina.
              Assim o gênero humano deve conservar a sua carne corruptível, para a incorruptibilidade pois Deus ergue o ser humano de sua fragilidade. Na ressurreição de Cristo, por extensão do ressuscitado, no Cristo somos glorificados, "Aos que chamou, os justificou e também os glorificou" (Rm 8,30).
              Aqui reside a fé cristã, a páscoa eterna, pois o próprio verbo se fez carne para redimir também a carne e os nossos corpos mortais, agora frágeis, voltarão à vida. "Usemos do nosso corpo com moderação, lembremo-nos de que com este corpo, seremos erguidos do sepulcro, quando chegar a hora do julgamento" (São Cirilo de Alexandria).
             Teremos um corpo glorificado. Fomos semeados na corrupção (pecado), seremos colhidos na incorrupção (ressurreição).Semeados na fraqueza, seremos ressuscitados na força. Semeados em um corpo animal, ressuscita-se o corpo espiritual, pois se há um corpo animal, há também o espiritual (1Cor 15, 42-44)
             A fé na ressurreição da carne (verbo)  que se materializa na natureza, acolhendo a alma, exclui a teoria da reencarnação. "Para aos homens está estabelecido, morrer uma vez e logo em seguida virá o juízo". (Hb 9, 27).
             Para fortalecer a nossa fé e encorajarmos na verdade da ressurreição, São João no livro do Apocalipse  (7,16). "Nunca mais terão fome, nem sede, nem os molestará o sol, nem algum calor ardente".

Padre Antonio Gouveia.   

sábado, 20 de abril de 2013

O BOM PASTOR

       
                            O 4º domingo da páscoa é dedicado a uma das figuras mais significativas aplicadas à Jesus. "O Bom Pastor", esta figura já esta presente no salmo 23.  É retirada de um ofício simples e comum do homem do campo, que era de pastorear as ovelhas, proteger e cuidar do rebanho. Saindo da vida comum, ganha em Jesus, um relevo sublime daquele pastor supremo que conduz à todos para o Pai. É a partir dessa imagem que a Igreja vai organizar o seu agir no  mundo exercendo a pratica pastoral. No século dois Hermas um escravo liberto escreve uma obra cristã denominada "O Pastor de Hermas", relata cinco visões, doze mandamentos e dez parábolas, encorajando os leitores  a ter esperança, suas fontes são: O Antigo Testamento, O Evangelho de João, A Epístola de Tiago e o Apocalipse, mas a influência forte é o agir do pastor. O pastor que é bom , cuja bondade é testemunhada por muitos.
             No século três, gravuras e mosaicos em catacumbas, retratam o Bom Pastor, assim como vitrais, quadros e estátuas, representando o mesmo, traduzem a força do relato de João 10;1-21.
              Porque o Pastor é Bom? - Ele cuida tão bem das ovelhas e as protege simplesmente porque delas tira o seu sustento e sobrevivência, explorando-as através da sua lã, sua carne e o seu leite, esta é a bondade interesseira.
              Quando a imagem do Bom Pastor é aplicada à Jesus, se torna assustadoramente inversa, pois Jesus o Bom Pastor não explora e nem precisa das ovelhas.  Ele as sustenta e as salva, conduzindo-as com seus ensinamentos, somos nós as ovelhas e necessitamos da bondade desse Pastor.
              Quando Ele se apresenta generosamente, naturalmente aparece o falso pastor chamado de mercenário. As ovelhas ouve a vóz do Pastor e a indetifica meio as outras vozes e barulhos confusos, a identifica porque esta vóz proclamada na Fiat da criação, na noite fria do natal, tantas vezes na sinagoga, praças e campos e também na cruz, quando do alto o boníssimo Pastor resgata e recria a todos no santo sacrifício da cruz, aspergindo sobre todos o seu sanque edificante.
              A palavra de Deus nunca foi e nem será silenciada, mesmo quando seus anunciadores são martirizados, assim como o próprio Cristo, o apóstolo Pedro e hoje Dom Oscar Romero, irmã Doroth, aqueles que entregaram a sua vida no sacrifício da caridade e com a mesma deixaram o Bom Pastor falar, madre Tereza de Calcutá, irmã Dulce, beato João Paulo II, testemunhando para o mundo o seu profundo amor ao Bom Pastor. A igreja proclama a palavra do Bom Pastor e agradece à Deus que no seu filho Jesus quer  acolher à todos no seu redil  a igreja, o mesmo fala em Jesus Cristo, "Ninguém vai arrancar as ovelhas de minha mão". "Graças vos dou meu Pai e Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas ao sábios e prudentes e as revelastes aos pequenos" (Mt 6,25).
              As pequenas ovelhas do Senhor são todos os que vivem à margem da vida só lhes resta o aconchego, a vóz suave do Bom Pastor que cria em todos a decisão de caminhar no chamado de sua vóz, deixemo-nos conduzir por este Bom Pastor, sejamos ovelhas e cordeiros nas planícies verdejantes da esperança, confiança, participação, construtores de um mundo novo. Peçamos à Virgem Maria, mãe do Bom Pastor que nos encoraja para vencermos os pastores maus, os mercenários que enganando, iludindo estraçalham a vida de muitos, tomemos cuidado para não nos tornarmos cabritos, bodes que simbolizam aqueles que fugiram do rebanho do Bom Pastor, saltitantes e fujões não identificam a suavidade da palavra edificante e construtiva, pronunciada por Jesus e proclamada e vivida  pelo os batizados na fé da Santa Mãe a Igreja Católica Apostólica Romana.

Padre Antônio Gouveia
    

quinta-feira, 18 de abril de 2013

CONCÍLIOS

         

                    Chamamos de concílios, os encontros realizados desde os tempos apostólicos e serviam para avaliar a caminhada da igreja, discutir suas ações, rever as disciplinas e tinha sobretudo como missão, representar uma igreja sem divisões. durante o 1º. milênio o concílio era convocado por iniciativa do imperador, acontecera oito concílios no 1º. milênio da igreja.
  • 1 - Concílio de Niséia I em 325, definiu que o verbo Jesus é Deus verdadeiro, gerado de Deus verdadeiro e tem a mesma substância de Deus Pai, definiu o credo niceno o popular Creio rezado hoje.
  • 2  - Concílio Constantinopolitano I em 381, reafirmou o credo, definiu que o Espírito Santo procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado.
  • 3 - Concílio de Éfeso em 431, proclamou Maria como a Mãe de Deus (Teotokos).
  • 4 - Concílio de Calcedônia em 451, definiu Jesus como verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e uma só pessoa divina com duas naturezas: a divina e a humana.
  • 5 - Concílio de Constantinópla II em 553, reafirmou a unidade da pessoa do verbo encarnado, rejeitou o origenismo.
  • 6 - Concílio de Constantinópla III em 680-681, reafirmou as duas natureza de Cristo, para afirmar nele as suas vontades: divina e humana.
  • 7 - Concílio de Niséia II em 787, condenou o iconoclasmo (proibição do culto às imagens, justificando o culto apenas como honra  e respeito, não como adoração).
  • 8 - Concílio Constantinopolitano IV em 869-870, condenou a Fóssio patriarca de Constantinópla, isso não foi aceito pelos ortodoxos, pois acharam ilegítima a intromissão da igreja de Roma na vida do patriarcado.   
                           Esses concílios visavam a unidade do império e da fé, geralmente foram realizados no Oriente com pouca participação do Ocidente. Os concílios dependiam da aceitação do Papa. A assinatura final do imperador tornava as decisões do concílio obrigatória.
                          Os concílios de Igreja durante o 2º. milênio receberam o nome de ecumênicos ou concílios gerais e foram celebrados após o cisma de 1.054 entre a igreja católica e ortodoxa, a divisão entre a igreja oriental e ocidental, latina.

         Os concílios medievais:

  • 9 - Concílio Lateranense I em 1.123, limitou o poder imperial na vida interna da igreja e centralizou sua organização em Roma.
  • 10 - Concílio Lateranense II em 1.139, condenou Arnaldo de Bressia e publicou os decretos da reforma.
  • 11 - Concílio Lateranense III em 1.179, discutiu e organizou os procedimentos para eleição de um Papa.
  • 12 - Concílio Lateranense IV em 1.215, foi o maior concílio medieval, sinalizou o apogeu do poder papal, publicou decretos de reforma, instituiu o tribunal da inquisição para combater as heresias.
  • 13 - Concílio de Lyon I em 1.245, serviu para tirar do trono Frederico II, insubmisso (não aceitável) à autoridade papal.
  • 14 - Concílio de Lyon II em 1.274, tentou reunificar a igreja oriental e ocidental, separadas em 1.054 sem sucesso, passou a questionar as questões disciplinares na vida da igreja, expandiu o poder pontifício.
  • 15 - Concílio de Vienne em 1.311-1.312, discutiu a Ordem dos Templários, a cobiça dos reis e a pobreza Franciscana.
  • 16 - Concílio de Constança em 1.414-1.417, pois fim no grande cisma do ocidente, mas foi tornado sem efeito, pois a igreja passa a ser governada por dois ou três papas.
  • 17 - Concílio de Ferrara-Florença em 1.437-1.439, tenta de novo a reunificação com a igreja do oriente. Constantinópla precisa de ajuda militar do ocidente para lutar com os Turcos e isso não foi aceito pelo clero bizantino. Constantinópla perde a batalha, fica sob o domínio dos Turcos e é o fim do império no oriente, 1.453.
  • 18 - Concílio Lateranense V em 1.512-1.517, mais uma vez o problema é a reforma da igreja, tomada de corrupção em Roma, em muitas Dioceses e Mosteiros. O final desse concílio coincide com o surgimento da pregação reformista de Martin Lutero.
  • 19 - Concílio de Trento em 1.545-1.563 918 (18 anos de concílio) buscando as respostas contra a reforma protestante (o concílio da contra-reforma) apontou novos rumos para a missão espiritual e pastoral dos padres, bispos e do papa, seus reflexos estão presentes até os nossos dias.
  • 20 - Concílio Vaticano I em 1.869-1.870, convocado por Pio IX, afirmou a origem divina da revelação (palavra de Deus), a infalibilidade papal em questão de fé e moral. Lutou contra o racionalismo, positivismo e socialismo, centralizando o catolicismo na pessoa do Papa.
  • 21 - Concílio Vaticano II em 1.962-1.965, foi convocado pelo Papa João XXIII, porém foi concluído por Paulo VI. Esse concílio procurou responder os problemas da igreja diante dos tempos modernos, foi um concílio totalmente pastoral, aparece um novo modo de igreja solidária, ecumênica e dialogante, Igreja Povo de Deus. Renovou a vida interna da igreja, impulsionou os estudos bíblicos e a liturgia tornando-a mais popular e participativa.
                        Para celebrar os cinquenta anos do Concílio Vaticano II a Paróquia Santo Antonio, relembrou com sua liderança a história dos concílios.

Padre Antonio Gouveia

MARCOS EVANGELISTA


É considerado o intérprete de São Pedro, pois o ouvia com atenção, por quem foi batizado, escreveu o mais curto dos evangelhos com dezesseis capítulos é o evangelho mais antigo e o seu relato consta do batismo de Jesus até a ascenção, foi escrito logo após a destruição do 2º templo de Jerusalém no ano 70 D.C., Maros é filho de uma viúva chamada Maria de Jerusalém, primo de Barnabé e judeu da tribo de Levi, é o fundador da Igreja do Egito como também o fundador da cidade italiana Veneza, não pertenceu ao grupo dos doze apóstolo, foi convertido como cristão depois da morte de Jesus.
O mesmo é representado pelo leão, animal forte no combate, é o rei, assim ele apresenta Jesus - o leão da tribo de Judá - o rei e soberano que luta para nos salvar.
São Pedro frequentava a casa de seus pais juntamente com Maria a mãe de Jesus, alguns estudiosos dizem que a casa em que Jesus celebrou a última ceia junto com os discípulos, assim como o jardim de Getsêmani pertencia a sua família que era rica e abastarda, o mesmo era chamado pelo nome hebraico João,  e Marcos nome romano, às vezes era identificado por João Marcos, sua escrita é de forma simples e direta. Foi martirizado em Alexandria, teve seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos,  a igreja católica o tem como um dos grandes santos no calendário celebrativo litúrgico.
Muitas Paróquias mundo a fora foram eregidas e o tem como padroeiro, assim como o seu nome serve para nomear muitas pessoas.

Padre Antonio Gouveia

PEDRO


O apóstolo Pedro, nasceu em Betsaida "casa da pesca", era filho de Jonas da tribo de Neftali, seu irmão era André e moravam  em Cafarnaum eram pescadores (Mt 4,18), Pedro conheceu Jesus através de seu irmão André (discípulo de João Batista) ambos moravam com a sogra de Simão que por Jesus é chamado de Pedro.
                A vida de Pedro é apresentada nos quatro evangelhos, também aparece nos Atos dos apóstolos, nas epístolas de Paulo e nas duas que o próprio escreveu, na sua primeira epístola ele se apresenta como "Pedro apóstolo de Jesus Cristo" (1,1,) aquele que testemunhou o sofrimento de Cristo. A sua epístola é dirigida aos povos da Ásia Menor, convertidos do paganismo, dirigida também para pessoas abastardas e para os escravos, a sua segunda epístola é dirigida a todos os cristãos.
                                   É o líder dos apóstolos. Junto com seu irmão André e seus amigos Tiago e João, fazem parte do círculo íntimo de Jesus.
                                   Pedro passou sua vida pregando o Evangelho depois que conheceu Jesus. Foi o fundador da Igreja de Roma e seu primeiro papa, durante os anos de 42 a 67. Homem de temperamento forte e rude, porém generoso e de bom coração, foi chamado por Jesus de Quepha (pedra), também era chamado de Simão, que significa "ouvir"  por isso, ouviu Jesus  o seu chamado, o mesmo escreveu pouco, mas teve grandes momentos ao lado de Jesus e pode mostrar o seu "EU" verdadeiro, tanto nas suas grandezas quanto nas suas fraquezas:
  •  andou sobre as águas (Mt 14,29);
  •  presenciou a ressurreição do filha de Jairo (Mc 5,23);
  •  viu a agonia de Jesus no Getsêmani (Mt 26, 37);
  •  pregou no dia de pentecostes (Atos 2- 14);
  •  curou um coxo na porta do templo (Atos 3,2);
  •  curou um paralítico (Atos 9, 34);
  •  ressuscitou Tabita (Atos 9, 40).
      A bíblia também aponta suas fraquezas:
  • duvidou e começou a afundar (Mt 14, 30);
  • repreendeu a Cristo (Mt 16, 22);
  • negou a Cristo três vezes (Mc 14, 66-72);
  • teve duplo comportamento (Gl 2, 11-12).
                                 O mesmo morreu crucificado de cabeça para baixo, algo que ele próprio pediu ao seu carrasco, pois se achava indigno de morrer crucificado igual a Jesus, tudo isso aconteceu depois de sua prisão por ordem do rei Agripa I, é levado a Roma como prisioneiro durante o reinado do imperador Nero e aí foi executado.

Padre Antônio Gouveia

quarta-feira, 17 de abril de 2013

SAO JOÃO EVANGELISTA

         Filho de Zebedeu e de Maria Salomé, uma das santas mulheres que gostava de ouvir e acompanhar Jesus, João tinha como irmão Tiago maior, ajudava o pai no ofício de pescaria, os dois foram discípulo de João Batista, esses irmãos participaram dos grandes momentos da vida de Jesus. João ( Deus  é misericordioso) era identificado como o discípulo que Jesus mais amava devido a sua pureza, inocência e virgindade.
          Jesus também era profundamente amado por João. Junto com seu irmão Tiago foram chamados de  "Filhos do trovão", devido a seu zelo e amor por Jesus. Ficaram chateados quando os samaritanos não quiseram receber Jesus - o mestre - e pediram que chovesse fogo do céu sobre eles. Amavam tanto a Jesus que um queria ficar à direita e outro à esquerda ao lado de Jesus no céu e afirmavam que queriam beber do cálice do sofrimento e da amargura.
          João recosta a sua cabeça no peito de Jesus durante a última ceia; foi o discípulo que estava ao lado da Virgem Maria durante o sofrimento de Jesus do calvario ate a cruz. Quando soube da ressurreição pela boca de Maria Madalena foi o primeiro a correr em direção do sepulcro. Foi João que identificou Jesus às margens do Tiberíades no episódio da pesca milagrosa que ele mesmo descreve. Diz a tradição que João cuidou da Santa Mãe de Jesus a Virgem Maria até o fim de seus dias na terra em Éfeso.
          O imperador Domiciano o prende e o leva à Roma, onde foi jogado em um caldeirão de azeite fervente,  por milagre sai rejuvenecido, sem dano algum. Domiciano o imperador assustado o desterra para a ilha de Patmos, lá ele encontra Jesus ressuscitado que pede para que o mesmo escreva o que ver (resultou no livro do apocalipse) após a morte de Domiciano ele volta a Éfeso, combate os hereges que negavam a natureza divina do Cristo, escreve o seu evangelho por volta do ano 95, escreve três epístolas para estabelecer a verdadeira doutrina.
           Segundo tradição, ele teria morrido em Éfeso em 27 / 12 / 101. Alguns atestam que ele não morreu, em João( 21, 15-23) "Fique vivo, até que eu venha", outra fonte diz que o mesmo morreu de morte natural por volta do ano 103 D.C. aos noventa e quatro anos de idade em Éfeso. 

Padre Antonio Gouveia

terça-feira, 16 de abril de 2013

ALVORECER DA RENOVAÇÃO

  O episódio da pesca milagrosa relatada por São João no capítulo 21, 1-19, é proclamado no 3º domingo da Páscoa.  As margens do mar de Tiberíades, acontece a 3ª aparição de Jesus ressuscitado para os discípulos: Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu João Tiago, André.
             Pedro decide pescar. Os discípulos que estavam com ele o seguiram nesta empreitada, porém nada conseguiram durante a noite, pois as dificuldades simbolizadas na noite dizem respeito as trevas e que impedem de pescarmos, não simplesmente peixes mas, almas para Deus, converter corações, formar comunidades de pessoas vivas, ressuscitadas.
            Ao amanhecer, nas margens encontra-se Jesus, que a princípio não foi reconhecido pelos discípulos, talvez pelo fato de ainda estarem envolvidos nas trevas da noite anterior, Pedro sabia muito bem esta situação, Ele ainda sentia o peso de sua negação com relação ao Cristo, o cantar do galo ainda era vivo nos seus ouvidos.
             O surgimento de Jesus coincide com a aurora, Ele é o sol de um novo amanhecer, aquele que tem o poder de dissipar as trevas e envolver tudo e todos com sua luz. Cumprimenta os discípulos "moços tendes alguma coisa para comer", a resposta é negativa "não", esse "não" apresenta toda ausência de esperança e confiança e ao mesmo tempo revela o sofrimento, abatimento e frustrações de quem não consegue nem o que precisa para comer, Para resgatar neles a confiança momentaneamente perdida, Jesus ordena "lançai a rede à direita da barca e achareis", obedecendo-o não conseguem puxar a rede para fora devido a quantidade de peixes."
              Algo acontecia no íntimo desses discípulos. O discípulo amado de Jesus, João em perfeita sintonia com o que estava acontecendo, fala para Pedro baixinho "é o Senhor" , ao ouvir, Pedro tem a confirmação do que já percebera antes, mas  guardava consigo, o mesmo estava nu, ou seja, desprotegido, envergonhado, fraco, perdera as vestes quando negara o Senhor,  como Adão e Eva despidos no paraíso se distanciaram de Deus, Pedro também se sente só e longe do seu Senhor.
             Convém que agora se revista de novo, na esperança do ressuscitado, que com os raios de um novo amanhecer confere-lhe a vestimenta espiritual que tanta falta lhe fizera. Atirando-se ao mar vai ao encontro de Jesus, arrastando as redes com os peixes.
             O trabalho realizado com o aval de Jesus, produz frutos valiosos mas não tira o esforço, pois tiveram que arrastar a rede até a praia. Jesus permite que pesquemos almas e isto é bom, sobretudo se como Pedro obedecermos, porém, temos muitas vezes que arrastar estas almas até Deus.
             A rede não se rompe, sinal de segurança e unidade, Jesus garante com a sua proteção a solidez e a confiança. Após esse esforço de arrastar a rede, o suave convite de Jesus "vinde comer",  Jesus é o próprio alimento, a seiva edificante, Ele é o pão da vida que fortalece todos que Nele querem reabilitar-se de suas fraquezas. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar algo a Jesus, não só porque tinha certeza de que ali está o próprio Jesus agora ressuscitado, mas porque tinham consciência de tão grande graça e participando daquele momento sobrenatural pasmados, não tinham palavras, apenas faziam uma tremenda experiência, experimentavam o próprio céu.
             Pedro é três vezes questionado por Jesus acerca do seu amor, sendo positiva as respostas, desaparece a sua negação anterior. Surge aqui um Pedro novo revestido da confiança em Jesus, por isso Jesus profetiza quando fores velho "estenderás as mãos e outras te levará para onde não queres ir", Pedro  totalmente fortalecido, revestido da verdade e não da negação, abraça nesse momento uma forma magnífica e no futuro vaia ser guiado ao martírio para glorificar à Deus.
             Não desanimemos se algumas noites forem de crise, trevas, pesadelos e tormentos como aquela noite da pescaria frustrada que os discípulos experienciaram. Aguardemos ansiosos o amanhecer, pois em cada manhã, o Cristo resplandecente concede a todos que nele espera, a ressurreição eterna.

Padre Antonio Gouveia.

domingo, 14 de abril de 2013

GRAÇA SANTIFICANTE

                   A graça santificante, é um poder sobrenatural (fora da simples condição humana) que Deus concede a alma, algo como uma roupa que reveste o filho e a filha de Deus, é o próprio amor de Deus nos transformando, divinizando-nos, fazendo com que participemos da vida de Deus, é um dom para a alma.
                  O catecismo nos diz: "A graça é uma participação na vida de Deus". O estado de graça é aquele momento magnífico em que somos inundados na nossa alma, na nossa inteligência, nossa vontade com o poder de Deus.Compreendemos como graça santificante aquilo que atuando em nós, nos leva a alcançar a vida eterna e os favores de Deus que age em nós, nos convertendo, nos fazendo novos nele próprio, nos identificando como seus.
                   "Pela graça de Deus, sou o que sou" (1Cor 15,10) nos ensina São Tomás de Aquino que o Cristo filho de Deus e Salvador nosso é a plenitude absoluta da graça, a origem de todas as graças e profusamente, gratuitamente, Ele oferece a toda humanidade. Depois de Cristo a Virgem Maria é cheia de graça, como professa o anjo Gabriel: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo" (Lc 1,28), revestida com o poder sobrenatural e transbordando a sua alma de graça santificante, que nela atuava. O Espírito Santo virá sobre Ela "O Espírito Santo virá sobre Ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" (Lc 1,35).
                    Coberta  com a sombra do Espírito Santo, conserva para todos nós a plenitude absoluta da graça , Jesus Cristo a benevolência e fidelidade de Deus dirigida a todos. "A todos os que estão em Roma, queridos da Deus, chamados a serem Santos, a vós graça e paz da parte de Deus nosso pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo"  (Rm 1,7).

Padre Antonio Gouveia

sábado, 13 de abril de 2013

BÍBLIA III

                     Pentateuco é o nome dado aos primeiros cinco livros da bíblia: Gênesis, Exodo, Levítico, Números e Deuterônomio, esses  livros contam a história de Israel desde a criação do mundo até a morte de Moisés, para os Judeus essa coleção de livros forma a lei chamada por eles de Torá, essa lei é recebida por Moisés no monte Sinai e ensinada à todos.
                     Pensava-se que estes livros foram escritos por Moisés, porém estudos minuciosos distingue  na sua escrita quatro fontes de informações: fonte Javista, fonte Eloísta, fonte Deuteronomista e fonte Sacerdotal.
                     Na fonte Javista, é descrito a origem da humanidade e do mundo, tem uma linguagem imaginativa, Deus é apresentado como um ser que age como homem (antropomórfico) Deus é identificado pelo nome Senhor Javé.
                     Na fonte Eloísta, Deus é apresentado como um ser espiritual e comunica-se com os homens através dos profetas, é bastante usada a figura de anjos nesses relatos e Deus é chamado de Heloim.
                    Na fonte Deuteronomista, Israel é representado como povo eleito de Deus e é observado o valor e o destaque do culto.
                   Na fonte Sacerdotal é apresentado a genealogia dos povos, é dado destaque para a soberania divina, o culto é apontado como algo importante.
O Pentateuco, nome dado pelos cristãos, ou a Torá nome dado pelos judeus, terminou de ser escrito no século V A.C.. É a história do povo de Israel que olha para o passado aprendendo com o mesmo e reconhece Deus como alguém que o elegeu, protege e o conduz, nesta coleção de livros é dado destaque todo especial aos patriarcas (pai da fé) Abraão, Isaac, Jacó e Moisés.

Padre Antonio Gouveia

sexta-feira, 12 de abril de 2013

VIRTUDES

                   A virtude é uma disposição interior dada por Deus que leva o ser humano  a praticar o bem e buscar uma inclinação moral. A doutrina católica nos ensina que existe três tipos de virtudes: virtude teologal, virtudes cardeais e virtudes humanas.
As virtudes teologal são três: FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE, as mesmas são infundidas por Deus no ser humano e crescem através da graça santificante,  conduzem o ser humano a viver com determinação.
A FÉ nos leva a crer em Deus e em sua palavra dirigida aos homens e mulheres, sendo Deus a própria verdade, pela FÉ Ele nos conduz a Si.
A ESPERANÇA é uma força gerada pelo Espírito Santo que nos conduz a Deus, nosso Pai e Criador. Com esta esperança que é uma virtude, somos convidados a criar um mundo novo.
A CARIDADE é o agir daquela pessoa que tem fé e também vive de esperança, lutando e confiando em Deus, a caridade é "vinculo de perfeição" (Clo 3,14).

                 As virtudes cardeiais dão amparo e reforça o ser humano levando-o a praticar o bem, são elas: PRUDÊNCIA: é a atitude que nos ajuda a discernir o bem do mal; JUSTIÇA: é a vontade e o agir que faz o ser humano reconhecer em si e no outro aquilo que é devido e justo; FORTALEZA é aquilo que dá força ao homem e as mulheres nos seus momentos de dificuldade, encorajando-os a não desanimarem; TEMPERANÇA é aquilo que orienta a pessoa, o bom senso na busca dos prazeres e faz o ser humano dominar os seus instintos (vontade descontroladas).

As virtudes humanas são aquelas atitudes que o ser humano pratica quando se encontra apoiados nas virtudes teologais e nas virtudes cardeais: castidade, generosidade, temperança, paciência. caridade, humildade, diligência.
A prática das virtudes humanas nos fortalece a lutar contra os pecados capitais, que são contrários a lei divina. O papa Gregório Magno no final do século VI os definiu assim:
- Luxúria: valorização exagerada dos prazeres mundanos;
- Gula: ser dominado pela boca, buscando satisfazer-se apenas na comida, esquecendo-se   
             de outros compromissos da vida; 
- Avareza: acumular riqueza a qualquer custo;
- Ira: viver sob o ódio, cultivara raiva e praticar a vingança;
- Soberba: é aquela pessoa que se acha melhor que todas, orgulhoso e arrogante;
- Vaidade: fazer de tudo para conseguir beleza exterior e com isso dominar os outros;
- Preguiça: viver sendo um peso para os outros.

Os pecados capitais são uma influência do mal que penetra no ser humano, destruindo-o, por isso devemos praticar virtudes teologal, virtudes cardeais e virtudes humanas.
Em 2008 a Igreja Católica percebeu outras formas de pecados capitais: O uso de drogas, poluição do meio ambiente, injustiça social, riqueza excessiva, geração de pobreza, violação à vida. Somos convidados a avaliar a nossa vida e construirmos um mundo a partir das virtudes e não dos pecados.

Padre Antonio Gouveia

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terça-feira, 9 de abril de 2013

BÍBLIA - II

                

 Os monges, frades, monjas e todo clero da Igreja católica dedicavam suas vidas às cópias da bíblia sagrada, muito antes da descoberta da imprensa ocorrida em 1455, esse trabalho minucioso realizado nos mosteiros e claustros tinham como finalidade, conservar, multiplicar e distribuir a bíblia. O Concílio de Toledo em 835 D.C. insistia que os Bispos exigissem de seus sacerdotes que se instruíssem nas sagradas escrituras, em muitos casos o clero era obrigado a saber de cór todos os salmos e o N.T. , foi neste ambiente que o monge Lutero foi obrigado a conhecer a Bíblia, fato que mais tarde ele negaria quando abandonou a Igreja.
                     Em 776, MAINZ, RABANMAUR, já havia traduzidoo V.T. e N.T. para o idioma teotonic (antiga língua da alemanha) mais tarde, Valafrid Straban traduziu toda a bíblia para o Alemão. Na Alemanha antes de Lutero em 1522, já se podia enumerar mais de 14 edições da Sagrada Escritura publicadas no alemão clássico, cópias estão preservadas no Mosteiro de Tepl, três cópias se encontram preservadas na livraria dos padres Paulinos em New York. Em Nurenberg existe uma cópia da edição alemã ilustrada com gravações coloridas, feita por A. COBURGER do ano de 1483 - ano em que Lutero nasceu - . O Sr. H. STEVENS escreveu no athenaeum, em 06 de outubro de 1883 um artigo, página 434: "Por volta de 1507 mais de 100 Bíblias latinas tinham sido impressas, de todo preço e todos os tamanhos.  Treze edições da vulgata para o alemão e outras línguas modernas, qualquer estudante pode verificar tudo isso com uma simples visita ao museu britânico onde a maioria das Bíblias mencionadas podem ser vistas".
                    Com estas informações pode se por um ponto final na enganosa propaganda feita pelos protestantes, crentes e evangélicos, de que Lutero tenha sido o primeiro a traduzir a bíblia para o alemão. Ele recopiou uma vez que ele não sabia ler, entender e muito menos escrever as línguas originais: grego e hebraíco.
                     O professor protestante, LINDSAY pesquisando sobre a reforma admite que outras traduções da bíblia para o alemão foram feitas muito antes de Lutero começar a recopiá-la, ele diz: "seria um grande erro acreditar que a igreja católica, na idade média tenha procurado manter a bíblia distante do povo".
                     É mérito da Igreja católica conservar, traduzir, divulgar, ensinar a palavra de Deus para o mundo graças ao empenho e o zelo da igreja católica, podemos conhecer a bíblia em toda sua grandeza e totalidade.

referencias: Bíblia como chegou até nós - EGIONOR CUNHA
                       editora Ave-maria, 1ª edição 2000
                       Padre Antonio Gouveia

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