domingo, 22 de dezembro de 2013

O FULMINANTE AMOR QUE DESCE DO CÉU

                      O relato do nascimento de Jesus, é apresentado apenas por dois evangelistas: Mateus e Lucas, ambos descrevem a concepção de Jesus como uma ação sobrenatural, concebido pela Virgem Maria, portanto, fora do natural, ação de um milagre, obra do Espírito Santo. Mateus diz: "O que nela foi gerado é por virtude do Espírito Santo" (Mt-1,20), em (Lc-1, 30-35), a virgem Maria tem um diálogo com o anjo, ambos descrevem a seu modo a fulminante intervenção de Deus na História, que contagiou a tudo e a todos com  esperança. Deus enviou seu filho amado para conviver no meio de toda natureza, vivificando-a, restaurando-a, "E o verbo se fêz carne e habitou entre nós"  (Jo-1,14)
            Após esta santa habitação encarnada, todos os homens, mulheres, desfrutam no Cristo a grandeza de Deus, agora Deus com todo seu esplendor e glória, eleva o humano fazendo-o experimentar o sobrenatural. As palavras, os milagres, que Jesus realizou em prol da humanidade decaída, nos leva a experimentar o seu poder, "E se fêz para nós sabedoria e justiça, santificação e redenção", (1Cor-1, 30),
           É a graça santificante no nosso meio, à nossa disposição, um convite para rompermos a nossa fraqueza, como nos diz São Pedro "Participantes da natureza divina" (2Pd-1, 4), grandes, incontáveis são os privilégios que imerecidamente recebemos do Cristo, "Ele veio restaurar todas as coisas" (Ef-1, 10), consolar nosso coração que  sofrido e abalado de tantas aflições, recebe no Cristo a lufada do hálito da vida, veio nos vestir, pois em Adão e Eva após a queda ficamos despidos, desprotegidos, abandonados às tempestades bravias do mar da vida, ele nos reveste novamente com a graça divina, cuida de nossas enfermidades, limpando toda putrefação que a carcaça humana violentada  pelo pecado, apodrecendo sem cura e esperança. O Cristo, é o bálsamo sagrado e divino, perfumado de efeito restaurador que cura a mim, a você e a todos, é o brilho reluzente que  dissipa a cegueira do olhar pecaminoso, é o suave e ao mesmo tempo estridente som celestial, que perpassa os tímpanos humano, curando toda surdez e abrindo uma vastidão auditiva para ouvirmos a boa nova. 
             O pobre menino da manjedoura, veio conviver conosco para nos redimir e salvar, é o único meio, lampejo de esperança, busca suave de reavivamento para nos fazer compreender este mistério. O convertido Paulo que antes fora o selvagem, seco, estéril Saulo, nos recorda depois de ter se alimentado do fruto da vida, o próprio Jesus, "O único mediador entre Deus e os homens" (1Tm-11, 5), é mediador este que por desígnio divino desceu do céu, instalando-se na Virgem Maria, ao acolhe-lo a virgem mãe participa diretamente dos méritos que nos trouxe o filho, extasiada de grande alegria e com uma profunda determinação, a mãe se entrega ao filho uma vez que nela já habita a plenitude do filho, união indestrutiva entre o céu e a terra, perpassado pelo divino e humano, a virgem exclama "Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc-1, 38).
                    O fruto é santo, pois foi gerado numa árvore santa, sólida e firme, daí provém a constatação, "Bendito o fruto do teu ventre" (Lc-1, 12). O fruto é o pão da vida que ao nascer repousa na manjedoura, que nada mais é do que uma gamela, uma vasilha onde se deposita alimentos para os animais, na manjedoura está o Cristo, alimento que nutre a fome do bem, do amor, da santidade presente no ser humano, é mesmo simbólico o Cristo na manjedoura, uma própria âmbola contendo a partícula sagrada, - corpo de Cristo - as palhas secas e sem vida, é o próprio mundo que nesta condição recebe vida plena. Os animais, bois, carneiros, ovelhas, nos faz compreender o estágio primário do humano, o homem animal que rodeando o presépio se aproxima do mistério santificante, os pastores são os vigilantes, os profetas, que na escuridão dos tempos fazia nascer esperança com a promessa da vinda do Emanuel Deus conosco. A estrela reluzente, é a própria forja de um Deus que rompe as alturas como raio luminoso reluzindo nas trevas. 
                            O nascimento de Jesus, é a justiça e a retidão, a bondade e a confiança inabalável em Deus, o lançar-se e o acreditar nos desígnios divino, é isto que representa São José, vamos contemplar o presépio, descobrindo nele a harmonia silenciosa que suave como a aurora, perpassa os tempos e toda a existência do mundo.

UM  SANTO  E  
                             FELIZ  NATAL 
                                                          À TODOS!!!

Pe. Antonio Gouveia
      

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CELEBRANDO SEMPRE, PARA SE RENOVAR CONTINUAMENTE


                      O advento é um período rico em simbolismo, um oásis, o lugar onde devemos refazer nossas forças, firmar nossos passos, erguer a cabeça, deixar-nos envolver no abraço eterno do criador. Para expressar tão grande riqueza a simplicidade religiosa do povo, (religiosidade popular) desenvolveu uma rica simbologia, entre elas a coroa do advento, que pela sua forma circular nos remete a nova aliança que nos envolve, em Jesus Cristo, nas velas que são quatro, o lampejo da sabedoria divina, os quatro cantos da terra, permeados pela luz do criador, a coroa realeza de C risto, um governo de luz e caridade.
  • No primeiro domingo do advento, a 1ª. vela nos faz pensar na luminosidade do perdão concedido a Adão e Eva, que é estendido a toda a humanidade.
  • No segundo domingo, a 2ª. vela nos relembra a coragem e a fé dos patriarcas que anunciaram a terra prometida,
  • No terceiro domingo, a 3ª vela alegria que vem até nós resgatando na nossa existência um Deus que se alia com o ser humano criando conosco aliança de salvação em Jesus Cristo.
  • No quarto domingo, a 4ª vela indica o anúncio, comunicação, envolvimento, encarnação, o verbo se materializando, ganhando imagem, visibilidade, para ser percebido por todos os sentidos humanos:
  1. Tato, Deus nos abraça.
  2. Paladar, Deus é alimento.
  3. Olfato, no odor da santidade, Deus nos penetra.
  4. Visão, Deus resplandece para nós.Testemunhamos a sua presença em comunidade, igreja viva.
  5. Audição, Deus que se comunica, o homem que escuta, responde, tanto pelos sons e ruídos da natureza, quanto pela sabedoria e riqueza da palavra proclamada.

  • Uma 5ª. vela é colocada no centro da coroa, para indicar o nascimento de Jesus e o seu brilho acima de todas as forças visíveis e invisíveis.
                 A árvore natalina, outro símbolo simples porém riquíssimo de verdades, ensinamentos, a começar pela própria árvore,  sinal de solidez. Podemos associar à árvore da vida. A cor verde, sinal de esperança sempre, os pontos de luzes que perpassam a árvore natalina, nos liga a energia vital a própria força de Deus que tudo permeia; os adereços como as bolas brilhosas, coloridas, nos fala dos frutos que devemos produzir na árvore que é nossa própria vida, fixa e segura em Deus luz eterna, a estrela que no topo da árvore anuncia o esperança, tempo de luz.
               O advento todo, aponta para o grande momento de expectativa, indicando a grande celebração daquela noite em que as trevas foram dissipadas, toda criação regenerada, renovada. A raça humana desde Adão e Eva que caminhava na escuridão, desfrutou da luz que irrompeu do céu sobre a terra, para planificar os abismos, salvar as almas.
          Tão miraculoso foi esse momento do nascimento, que os céus em uma sinfonia celestial, proclamada, executada, cantada, pelos lábios puros dos anjos, cuja vozes numa alegria sobrenatural ecoavam no além dos aléns. A Virgem Maria, revestida do silêncio, expectativa, contemplava e rezava; o puro e casto São José, assombrado com tamanha manifestação divina, se entregava cada vez mais à criança Santa. 
           O Santo menino recém-chegado, já na infância bendita, acolhia todos em seu coração, pois lá já existia o perdão para os pecados, misericórdia para com os necessitados, cura para as enfermidades, alegria para o ser humano, a própria igreja já se encontrava no pequeno ser do Menino Jesus, com ela os sacramentos. Tudo isso e muito mais essa criança nos trouxe, esta realidade é traduzida nos simples gestos, simbolismos que celebramos no natal. Não é uma festa que se repete, pois nada é igual, tudo se renova. A cada natal que celebramos, embora o mistério seja o mesmo, porém as expectativas são variadas e convidativas, para que o ser humano se encontre com seus semelhantes e consigo mesmo, descobrindo a necessidade de no futuro ser cada vez melhor do que fora no passado, vamos renascer para uma nova realidade, busquemos a conversão para um caminho novo nos deixemos renovar no cristo! e sua palavra base a casa firma onde devemos habitar. envolvamos-nos  no brilho do menino Jesus.



Pe. Antonio Gouveia

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O PROMETIDO VIRÁ, BASTA ESPERAR

              É  ADVENTO! CELEBREMOS!

               Advento é uma palavra latina que significa chegada, é um período de expectativa, um tempo de caráter religioso onde somos convidados a esperar algo novo, benéfico, como é o caso de se aguardar o nascimento de Jesus. O advento nos prepara para celebrarmos o natal, um período místico, com profundo valor religioso repleto de misericórdia, piedade, devoção. Nos tempos antigos durante o advento se praticava o jejum, abstinência, uma intensa vida de oração.
              Nos fins de século VII, este costume é reinterpretado, assume uma caráter escatológico (algo que diz respeito a nossa salvação), é compreendido como um tempo espiritual, que nos prepara para a vinda do Senhor, tornando-se como o momento de necessidade para o ser humano e toda a natureza, pois tudo, todos existem em Deus.
          Aparece nesse tempo os mais puros exemplos confiança em Deus o criador, a começar pela Virgem Maria, que espera e confia em Deus; São Jose, aquele que será o guardião do tesouro de Deus na terra, Jesus; São João Batista, grande missionário que convoca todos para preparar os caminhos pelos quais o Senhor passará, ou seja, nossos corações; a igreja com sua catolicidade e unicidade.
               O advento mostra claramente a urgência da missão que se cumpre na espera, não como algo estático, mas uma espera em movimento, atitude, expectativa, um lugar onde devemos celebrar, cantando, rezando, meditando a palavra de Deus, que é a própria luz, o fogo crepitante que rompe as trevas, destruindo tudo o que nela reside, dissipando o mal, forjando o bem.
            Na noite em que o verbo foi soprado, junto desse sopro divino o hálito da vida, refrigerando tudo e todos, aconteceu a revelação do sorriso de Deus presente no pequeno ser o menino Jesus que veio alegrar a humanidade, enchendo a "anima" (alma) do ser humano com uma esperança de possuir reino de Deus. Com uma visível, viva espiritualidade, o advento nos convida à práticas que devemos viver, por exemplo: 


  • A vigilância, presente na figura de São João Batista, que nos remete à nossa própria condição de criaturas necessitadas, da grandeza do criador, vigiar sempre. 
  • A alegria presente na atitude da Virgem Maria, que canta "minha alma se alegra no Senhor e exulta meu espírito em Deus meu salvador", também nós simples mortais, devemos nos alegrar, pois Deus que vem é o Emanuel "Deus Conosco", nos envolve com sua obra, nos faz partícipes de seu poder. 
  • A esperança, a certeza de um futuro promissor, um bem que vence o mal, um Deus que nos abraça. 
  • A pobreza, não no sentido material, mas como seres que dependem de Deus, pois o mesmo nos enriquece, nos dar força espiritual, hálito de vida, a própria eternidade, que desde já é presença em nosso existir. 
  • A conversão, necessidade de cada dia aproximarmo-nos de Deus, mudar nossa conduta para melhor. Nos deixar conduzir na graça, no amor que vem até nós por Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. 
  • A oração, experiência do envolvimento no todo, que é Deus. Essa prática deve ocupar a maior parte do nosso tempo, rezar, confiar, esperar sempre com alegria, esta é a mística do terceiro domingo do advento.
  • A santa obediência de são José, o justo pai terreno do filho de Deus. 
              Quando no advento a liturgia usa a cor rosa nas vestes sacerdotais, no ambão, nas discretas flores, indica o "gáudio" que é a alegria, força revitalizadora que brota da centralidade do mistério que é Deus, derramado como orvalho na aridez dos corações humanos, a alegria é fartamente semeada, afim de que brote vida em plenitude; "Alegrai-vos sempre no Senhor" esta é a proposta do advento, recorramos aos santos intercessores que esperaram confiantes: Virgem Maria, São Jose, São João Batista, Santa Izabel, São Zacarias, São Simão, Santa Ana e São Joaquim ... que não nos deixem desanimar, pois o prometido virá, basta esperar.

Pe. Antonio Gouveia

sábado, 7 de dezembro de 2013

O ANO NOVO DE SÃO MATEUS

                  O ano litúrgico de 2014, será iluminado pela sabedoria, catequese do evangelista Mateus, outrora um cobrador de impostos, sendo chamado por Jesus, o segue de forma tão profunda a ponto de testemunhar sua experiência com o Cristo em relatos de testemunhos autênticos, um amor incondicional, que numa escrita de fé viva, se transformaram em uma boa nova, o Evangelho. Chamado também de Matatias, cujo significado é dom de Deus, sua obra abre um novo testamento, é o mais longo dos evangelhos. Escrito nos anos 70 depois que os Romanos destruíram o templo de Jerusalém, escreve para os Judeus que saíram do judaísmo, abandonando a sinagoga abraçam o cristianismo.
      Ao escrever sobre Jesus Cristo, o apresenta como descendente do povo Hebreu, o Emanuel -Deus Conosco- aquele que foi anunciado pelos profetas, descendente do rei Davi. Buscando informar sobre a origem de Jesus, nos apresenta sua descendência em quatorze gerações, dando destaque para cinco mulheres: 
  • Tamar, que perde o marido e é tida como uma prostituta (gn-38).
  • Raab, é prostituta (Js-2, 1-21).
  • Rute, uma estrangeira (Rt-1, 4).
  • Bet-Sabéia, amante do rei Davi (2Sm-1,12).
  • Maria, a mãe de Jesus.
Para a compreensão de Mateus, as mulheres tem um papel importante, elas que ungiram o corpo de Jesus, anunciantes da ressurreição, uma força na comunidade. Nos seus escritos descreve alguns fatos da infância de Jesus, mostra que as promessas feitas outrora na antiga aliança, se cumprem agora na nova aliança em Jesus Cristo.
           Ao descrever estes fatos, Mateus quer provar que Jesus é o filho de Deus, aquele que realiza milagres em favor dos necessitados como: perdoando pecados, expulsando demônios e sobretudo transmitindo este poder aos seus apóstolos que por sua vez o transmite para a igreja nascente. No evangelho de Mateus, percebe-se uma imagem da Santíssima Trindade, no momento do batismo (3,16-17)  se faz presente o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus é o filho de Deus, a expressão Pai-Nosso, aparece por vinte e uma vez, isso nos faz compreender, que Mateus concebe Deus como um Pai que acolhe a todos. Dirige-se dezoito vezes à Deus chamando-o de seu Pai nos indica a origem de todo poder presente e atuante em Jesus Cristo.
         Este evangelho, pode se compreendido como uma ponte ligando o A.T. com o N.T., é bem visível o esforço de Mateus em preservar a riqueza espiritual de Israel, quando usa expressões como: O reino dos céus; Terra de Israel; Casa de Jacó; Cidade Santa, ligar e desligar. 
             Mateus dá importância aos números dois, três e sete:
  • há sete pedidos no Pai Nosso. 
  • sete Bem-aventuranças.
  • sete Parábolas.
  • sete Ais (23, 13-29).
  • muitas são as curiosidades que podemos perceber neste evangelho, porém se destaca o pedido  (6, 10) "Vem à nós o teu Reino". O reino veio até nós por Jesus Cristo, é assumido pelos apóstolos e discípulos, confiado à igreja que semeia este reino no coração de todos os batizados.
                  Peçamos a intercessão do evangelista São Mateus, a ponto de como ele corajosamente abraçou o chamado de Jesus, "Vem e segue-me". Na segurança do seu ofício de cobrador de impostos, não teve medo de seguir o mestre, desinstalando-se de uma vida segura, para se lançar na brilhante aventura de seguir perigosamente o Cristo perseguido e marginalizado.   
          Sejamos também fortes o suficiente para testemunharmos o Cristo, seguindo-o com palavras e atitudes, assim seja ao longo deste ano litúrgico, um caminho a ser percorrido, mesmo que o cansaço queira quebrar a caminhada, avante, sempre com oração, confiança, fé e esperança!.


Pe. Antonio Gouveia

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

JESUS, A PONTE ENTRE JUDEUS E SAMARITANOS

        O povo samaritano e o povo Israelita, tem a mesma origem ancestral, pois ambos procedem do pai Abraão. No ano 1.000 A.C., este povo chamado de Israelita, viviam nas terras identificadas como Vale do Rio Jordão, eram formados por doze tribos que rivalizavam entre si. As doze tribos são descendentes diretos de Jacó, filho de Abraão,  são: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Neftali, Asser, Issaacar, Zebulon, Jose, Benjamim e Gaade. O rei Saul unifica essas tribos pacificando-as, as entrega ao rei Davi; com a morte do mesmo,  Salomão filho de Davi com betesaba, assume o controle das tribos, recebe de seu pai um reino rico e pacífico.
           Em 930 A.C, com a morte de Salomão, as tribos entram em crise e se separam. Duas tribos se juntam e formam o reino do Sul, essas tribos são: Judá e Benjamim, tinham Jerusalém como capital política, econômica e religiosa. O lugar sagrado do culto, era o templo de Jerusalém. Estavam sob o comando de Roboão filho de Salomão com Naamã, uma amonita, durou 359 anos, foram conquistados por Nabucodonosor, levados para o cativeiro da Babilônia.   
           As outras dez tribos:Rubens, Simeão, Dã ,Naftali, Gade, Aser, Issacar Zebulom, Efraim, Manasses, juntando-se formaram o reino do Norte chamado de Israel, tinham como capital Siquem, depois a Samaria sob o comando de Jeroboão que não era filho de Salomão, mas seu inimigo, o mesmo vinha da tribo de Efraim. Em 721 A.C. O reino do Norte foi conquistado pelos Assírios. Os sábios e doutores junto com os jovens, foram levados para o exílio Assírico por Salmanaser, no exílio perdem suas referências de fé e religião, adotam falsos deuses e uma prática religiosa pagã, miscigenando-se com o povo pagão, se tornam impuros. (esta era a acusação do reino do sul).           
          Porém o povo Judeu, não consideravam os samaritanos como israelitas, pois a bíblia relata desavenças entre esses dois povos, tanto na primeira aliança, como também no tempo de Jesus. Os samaritanos não eram vistos como povo puro, autentico, embora originando-se do pai Abraão, rejeitado pelos Judeus os samaritanos eram acusados de idólatras e de um povo infiel, pois adoravam falsos deuses que conheceram na época do exílio.
        O nome samaritano deriva de Semer, que foi o antigo proprietário de uma porção de terra comprada por Davi, onde foi construída a cidade de Samaria, vem também de Shamerim que significa observante da lei, coube ao rei Onri, sexto rei de Israel, a construção da Samaria que depois foi conquistada pelos Sírios e levada para o cativeiro.
          Para o povo samaritano, a origem das divergências com os Judeus, surge quando o sacerdote Eli, estabelece o santuário em Siló, enquanto que segundo a lei de Moisés, o lugar de adoração era Jerazim, já os Judeus não aceitavam os samaritanos e os acusam de:
  • Não prestarem culto em Jerusalém.
  • Terem uma crença formada pelo judaísmo, religião pagã.
  • Só aceitam os livros do Pentateuco: Gênesis  Êxodo  Números, Deuteronômio, Levítico.
  • Observam o sábado, oferecem sacrifícios.
        Estas brigas marcadas por sérios desentendimentos, é testemunhada por Jesus, que faz todo esforço para unir estes povos, superando o preconceito, diferenças históricas, ao mesmo tempo apresentando a boa nova da salvação, tanto para os Judeus, quanto para os samaritanos.
          Três episódios emblemáticos são vivenciados por Jesus, um é o da mulher samaritana em João-4,9, quando Jesus pede água criando assim um diálogo com o povo samaritano, através desta mulher, a quem Jesus se identifica como água da vida, querendo desta forma aplacar a sede de salvação na vida desse povo. O outro episódio importante é chamado de O bom Samaritano, em Lucas-10, 30-37, onde o personagem de um samaritano viajante, socorre uma vítima de assaltantes, que foi ignorada por um sacerdote e um levita, mais uma vez a tentativa de mostrar para os judeus a bondade dos samaritanos, outra imagem apresentada por Lucas, foi a gratidão do leproso samaritano, que foi curado no grupo dos dez. (Lucas-17, 11-19)
         Jesus universaliza a salvação, o sacrifício vivenciado na cruz é destinado à todos, também aos samaritanos, as diferenças entre esses dois povos, servem para nos dizer que, o perdão deve acontecer, as barreiras devem ser destruídas, para que o amor possa triunfar, operando o grande milagre da paz e da fraternidade.

Pe. Antonio Gouveia           
    
                   

terça-feira, 19 de novembro de 2013

SEJAMOS TEMPLOS VIVOS DO SENHOR

           O templo de Jerusalém citado nos quatros evangelhos, era um lugar onde o povo de Israel oferecia sacrifícios e ofertas. O primeiro templo foi pensado por Davi, o mesmo desejava contruí-lo como um lugar para guardar a Arca da Aliança, pois este objeto sagrado por muito tempo ficou em uma tenda provisória, desde Moisés até os dias de Davi, o desejo de Davi não foi aceito por Deus, motivo é que Davi derramara muito sangue em muitas guerras.
      A história conta que o seu filho Salomão cujo nome significa paz, começou a construção do primeiro templo, em uma propriedade que Davi comprou de Omã, um Jebuseu, com a própria fortuna e ajuda de príncipes, o templo começa a ser construído, ficando pronto depois de sete anos, o material principal foi pedra e madeira, as paredes  internas era de cedros e nelas talhadas figuras de anjos, palmeiras e flores, o teto era inteiramente revestido de ouro. O primeiro templo foi construído no lugar onde Abraão quase sacrificava seu filho Isaac; este templo foi saqueado várias vezes e destruído por Nabucodonosor II, que levou todos os tesouros para a Babilônia, destruindo todo o templo.
          Um segundo templo foi construído depois do cativeiro da Babilônia, esta segunda construção começou com um altar feito no local do antigo templo em 535 A.C. ,durante o reinado de Ciro, essa construção foi interrompida e depois retomada por Dario I, em 521 A.C., nesta segunda construção tinha um área destinada para os adoradores chamados de prosélitos, eram pessoas que não seguia as leis do judaísmo.
    Com o passar do tempo, este segundo templo ficou abandonado, sendo restaurado por Herodes, não por ser um religioso mas para agradar o povo, sendo destruído por cerca dos anos 70 D.C. pela revolta romana, tudo indica que foi este o templo que Jesus conheceu e certamente entrou nele pois era norma que todo Judeu o visitasse uma vez na vida. Hoje o que resta do templo é um muro chamado de "O muro das lamentações", local de peregrinação religiosa do povo Judeu.
    Em Mateus 27, 50-51 há uma narrativa de que no momento da morte de Jesus, rasgou-se o véu do templo "E eis que o véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes a terra tremeu e fenderam-se as rochas abriram-se os túmulos e muitos corpos de santos ressuscitaram".
       A mensagem que Mateus nos deixa neste relato é a de que o único e verdadeiro sacrifício realizado por Jesus, é a sua vida entregue por todos, já não é mais necessário o sacrifício de animais no templo, a entrega de Jesus por todos aboliu esta prática. O grande e grosso véu de linho puro que cobria o altar separando-o do povo, ao ser rasgado de alto a baixo fala à todos de que em Jesus todos tem acesso à Deus-Pai, não há mais empecilho entre o homem e a sua busca por Deus, a cortina foi rasgada e Jesus é o caminho, verdade e vida que conduz todos ao Pai.
   A construção desejada por Davi, só iniciada por Salomão, destruída por Nabucodonosor, reconstruído depois do cativeiro da Babilônia, a restauração feita por Herodes, a destruição do templo nos anos 70 D.C., se torna uma página importante da história de um povo com uma fé inabalável, uma busca contínua à Deus. Mas também os abusos religiosos, os desmandos políticos que saíram do templo, a opressão em nome da fé, o mal uso das ofertas que o mesmo recebia, a dominação religiosa exploradora, fez com que Jesus criticasse o templo e a sua organização: "Destruirei este templo e em três dias construirei outro", falava do templo da alma humana, morada do Espírito Santo, que todos compreenderam depois de sua ressurreição.
       O Cristo filho de Deus, como todo bom Judeu amava e defendia o templo também, pois ficou profundamente abalado quando viu que o templo tinha se tornado casa de comércio, onde cambistas jogavam e vendiam. Encontrou no templo vendedores de bois e de ovelhas e pombas e os cambistas sentados fazendo um açoite de corda expulsou os bois, derramou o dinheiro dos cambistas e virou-lhes as mesas, aos que vendiam as pombas disse "Tirai daqui tudo isso e não façais da casa de meu pai um negócio" (Jo-2, 14).
      Jesus nos ensina a importância do templo e o zelo que devemos ter para com o mesmo, pois é um espaço sagrado dedicado ao serviço do culto, ao louvor e a adoração, lugar de fé. Nos fala também daquele templo espiritual que habita dentro de cada ser humano, templo do Espírito Santo. Construamos cada vez mais em nós o templo de Deus, também zelando pelo nosso templo material, santuários, basílicas, paróquias e capelas, como expressão visível de um povo que ama e busca a Deus.

Pe. Antonio Gouveia

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

LUTAR SEMPRE CONTRA A ESCRAVIDÃO

                    A escravidão não se deu por causa da cor negra de um povo, mas por causa da ambição e da violência, fenômeno humano, registrado em vários lugares, é uma página triste da humanidade, muitos se levantaram contra esse modo de produção escravagista. Porém a igreja, sempre lutou contra a escravidão em seus vários aspectos, muitos são os documentos que condenam essa prática. O papa João VIII, já em setembro de 873, condenou a escravidão, "Há uma coisa da qual desejo admoestar-vos em tom paterno; se não vos emendardes, cometerão grandes pecados, em vez do lucro que esperais, vereis multiplicar as vossas desgraças. Com efeito por instituição dos gregos muitos homens feitos cativos pelos pagãos são vendidos nas vossas terras e comprados por vossos cidadãos que os mantém em servidão. Ora como consta ser piedoso e santo como convém ao cristão, que uma vez comprados esses escravos sejam posto em liberdade, por amor à Cristo"(Denzingr-Sch'anmetzer, enquirídio dos símbolos e divisões, nº. 668)
        Também o papa Pio II, condenou o comércio dos escravos em 07/10/1462, como um grande crime. Em 1561 Tomás de Mercado, teólogo da cidade de Servilha, declara o tráfego de escravo como algo desumano e infame. O Padre Afonso Sandoval, agiu em favor dos negros, denunciou atrocidades nas Antilhas, lutou para imprimir uma cultura anti-escravagista. Em 1639 o papa Urbano VII, publicou documentos em favor dos  escravos. Em 1707 no Brasil as primeiras constituições do arcebispado na Bahia tem um item em favor dos escravos e pede que seus senhores lhes deixassem adquirir os bens espirituais. "Conforme o direito divino e humano os escravos e escravas podem casar com pessoas cativas ou livres e seus senhores não lhes podem impedir e nem uso dele (casamento) em tempo e lugar conveniente nem por esse respeito podem tratar pior ou vende-los para outros lugares remotos" (Dom Sebastião Monteiro, vide constituições, título 71).
        O papa Pio VI, escreve a Napoleão Bonaparte imperador da França "Proibimos a todo eclesiástico ou leigo usar ou apoiar como legítimo, sobre qualquer pretexto, este comércio de negros ou pregar ou ensinar público ou particular", (L. Conti, a igreja católica e o tráfico negreiro, Lisboa 1979 página 337).
        Pio VII, se dirigiu ao congresso internacional de Viena em  1814-1815, para que a escravidão fosse condenada e abolida. Em 1700 o padre Jorge Benci, Jesuíta, publica um livro "A economia cristã dos senhores no governo dos escravos", onde condena a escravidão e critica duramente os abusos. Em 1741 o papa Bento XIV através da bula papal "Immensa Pastorum", chama por melhores condições de vida para os escravos e índios, chama de desumano os atos de prepotência contra os escravos. O padre Jesuíta André João Antoniel critica severamente os senhores de escravos na sua obra "Cultura e opulência no Brasil em 1711.
    O papa Gregório XVI em 13 / 12 / 1839 escreve "Admoestamos os fiéis que se abstenham do desumano tráfico de negros ou de qualquer outro homem que seja, o clero desse período procurava por todos os meios impedir a prática da escravidão, pois a mentalidade de que o escravo também possui uma alma e cumpre a igreja protege-la, "Ser escravo no Brasil", (Editora brasiliense S/A, SP 1982 página 118).
       Desde sempre a igreja lutou pela dignidade humana e contra todo tipo de opressão, no tocante a escravidão, muito mais deveria ter sido feito, devido condicionamentos históricos, tomou decisões próprias ao seu tempo, mas uma atitude é verdadeira, não se calou contra a escravidão e muito orientou para que a libertação acontecesse. Ordens de padres foram criadas com a intenção de evitar essa prática presente na historicidade humana pois em 1198 São João da Mata funda a Ordem dos Trinitários e os mesmos libertavam os prisioneiros, escravos, comprava-os para isso, o mesmo se deu em 1275 com os padres mercedários que já visavam a libertação dos escravos.

Pe. Antonio Gouveia

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

UM ENCONTRO INESQUECÍVEL COM DEUS

          A Santa Missa, é o sublime momento onde o povo de Deus se reúne na Trindade Santa, uma vez criados por Deus Pai, convocados por Deus filho Jesus, assistidos por Deus Espírito Santo, o povo de Deus forma na Terra uma assembléia viva e autentica, que testemunha a comunhão com gestos, cânticos, silêncio e escuta.
             O culto de ação de graça, louvor à Deus que é a missa, começa com o sinal da cruz e a invocação da Santíssima Trindade, após o solene canto de entrada que ao ser entoado dá vida para a entrada do sacerdote, que passando pelo meio da assembléia, dirige-se ao altar central, vestido com os paramentos próprios, beija-o, em seguida saúda o povo, levando as fraquezas humanas com muita alegria e confiança para o coração misericordioso de Deus, é o momento do pedido de perdão, olhando para dentro de nós mesmos, reconhecemos que o amor de Deus perdoa os nossos pecados. O sacerdote agindo na pessoa do Cristo, traz através da absolvição alegria para o coração da assembléia, que irrompendo em grande jubilo pelo perdão concedido, glorifica a Deus com o hino de louvor. 
          Surge naturalmente o espaço para a escuta da palavra de Deus, que é lançada através das leituras proclamadas. Para manifestar ainda alegria de estar na casa do Pai  entre irmãos, a recitação do salmo une a primeira aliança com a segunda aliança, que é anunciada .
           Como adubo no coração humano, o cântico de entrada, o pedido de perdão, absolvição, leituras e salmos, preparam o coração da assembléia para o Cristo nos falar a Boa Nova: O Evangelho, palavra que deve ser proclamada pelo sacerdote ou diácono, o centro aqui é o Livro Sagrado: Os Santos Evangelhos, que após ser proclamado, o sacerdote o beija para designar a profunda união do dia-a-dia da santa palavra com o povo. 
       A homilia, é o pequeno momento de explicação da palavra que foi lida, ouvida, afim de que o dia-a-dia da assembléia seja impulsionado pela mensagem interiorizada.
          A oração do creio, rezada logo após a homilia, é a solene e grandiosa forma de se tornar pública as verdades da fé católica, esta belíssima oração nos recorda o batismo e o compromisso com os irmãos que, no caminhar do dia-dia buscam a pátria celeste: a vida eterna
            Tem um lugar especial na comunidade celebrativa, a oração dos fiéis, momento vivo de confiança num Deus que nos escuta e nos atende.
            Se Deus nos concede como seu povo celebrar os santos mistérios, também buscamos em Deus força para a nossa existência natural e espiritual, quando esperamos ardentemente pelo Pão Sagrado e  o Vinho Santo, corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, enquanto sobem ao altar as simples ofertas do Pão e do Vinho, toda assembléia oferece um pouco do que tem, para manutenção da própria casa do Senhor, que nos abriga em seu amor, é o ofertório.
         O celebrante convida toda a assembléia a rezar junto com os anjos, os santos, proclamando que o Senhor é Santo, seu poder nos sustenta, a Ele nos consagramos, recebendo seu corpo e sangue, para com fé nos comprometermos numa vida de humildade rezada no Pai-Nosso, oração que nos leva ao caloroso abraço da paz, nos recordando da comunhão fraterna.  
      Somos convidados a nos dirigir ao altar, para saborearmos em comunidade viva e alegre, espiritualmente edificada na Santíssima Trindade, o corpo de Jesus Cristo -A Santa Hóstia- tão soberano é este momento, que aquele que recebe o corpo de  Cristo - a hóstia consagrada - deve em silêncio louvar a Deus, pois o mesmo está totalmente revestido do Cristo, é com certeza um sacrário. 
          E após tantas graças, intensos momentos de encontros com Deus, profunda convivência com a comunidade, o sacerdote de braços abertos, nos envia numa missa contínua, dando-nos a benção e nos afirmando que a paz Jesus, viva conosco, nos encorajando a encarnar a missa cotidiana e diária, a missão, realidade resultante da missa, retornando para nossas casas, robustecidos, tomaremos conta de nossas atividades, compromissos e labores, tendo como o primeiro objetivo, tudo fazer para honrar e glorificar o nome de Deus, que logo abrirá novamente a sua casa para nos acolher, como seus filhos e filhas em mais uma missa, um encontro inesquecível com Deus.

Pe. Antonio Gouveia                          

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

VIDA PAROQUIAL (FOTOS)


               
Jesus é o sacerdote verdadeiro e único, nele se apóia toda vivência sacerdotal, que todos os sacerdotes encontrem na fonte do coração de Jesus sacerdote, fé, força, amor, coragem, luz, determinação, simplicidade de servir ao povo de Deus.






Aprendamos a tudo fazer por amor, na gratuidade apontar para a humanidade ainda que meio a tormentos e sofrimentos, o caminho do céu, juntos trilhemos com confiança e alegria, pois o Cristo nos espera de braços abertos, caminhemos ao seu encontro a cada dia.









Com amor, alegria formamos comunhão, vamos felizes levar ao mundo e aos irmãos o Cristo.










Palavra conhecida, palavra vivida, é no amor que semeamos a palavra da Senhor.









A igreja é a casa de irmãos, nela e com ela vivemos em comunhão.









Nascer na fé, viver na fé, crescer na fé, construir tudo na fé e no amor, para na caridade receber a eternidade.







Acolhe Senhor a nossa família, tudo te pertence, és nosso pai criador, por tudo, obrigado Senhor.








A alegria de te amar e ser amado, faz-nos viver com mais amor, conserva-nos na tua igreja Senhor.









Na convivência, a união, nela a força que nos leva ao trabalho e ao amor ao irmão.



A amizade floresce, onde reina o amor e a paz, também passa a existir a alegria eo perdão.








A presença dos irmãos vivendo em união, impulsiona a vida para um futuro de comunhão.










A presença de Nossa Senhora, nos une como filhos ao redor de uma mãe, que o poder de Deus presente em Jesus, nos faça ser família santa e evangelizadora.











Fomos gerados no teu amor Senhor, sustentado com o poder de tua palavra e para sempre seremos guiados no seguimento da tua vontade







A certeza de te seguir Senhor, é a alegria que temos de sempre caminhar, guarda-nos e nos conduz.












A tua misericórdia está conosco e a todos faremos conhecer o teu amor.









oh! Divina Misericórdia, para Ti, altares e flores, oferta sublime, para os que tudo te oferece, paz e luz desfrutarão.









Recebe nosso canto e nosso louvor, junto com a assembléia, cercados de anjos e santos a Ti cantaremos eternamente.






Acolhemos o Cristo, quando acolhemos e convivemos com o irmão.













Oferto ao Senhor o meu trabalho e minha vida, sois o meu Deus, minha coragem e esperança, tudo te pertence.















Onde há trevas, reine a luz.













Em Ti confiamos e esperamos, pois a tempo nos acolhe em tua casa.










A fraternidade é o laço que não se intimida com a distância, sempre seremos e somos irmãos.








A Santo Antonio, minha devoção, minha fé são flores, minhas andanças andores.









O Santo sai do meio dos irmãos, que cada dia a igreja seja comunhão, e como os santos vivam a união.









Obrigado, pela convivência e pela celebração no nosso meio.











Se milagres desejais, recorrei à Santo Antonio, vereis brotar o amor, a fé e a união.










A alegria de ser santo, é anunciar com amor, o evangelho e a comunhão.










A experiência de santidade, se resume em servir no Cristo comunhão.










A Santo Antonio peçamos, dai-nos o pão em forma de amor e perdão.










A santidade faz resplandecer a luz, expulsando do coração a escuridão.










Os lírios plantados na vida, edificam o jardim, onde semeamos a santidade.









A fé, o amor e o perdão, três degraus que levam à comunhão.










Para a fome do mundo, o alimento: amor, caridade e união.











A alegria de servir é a força de nosso trabalho.












Viva São João, viva São Pedro, viva Santo Antonio e muito amor entre os irmãos.










A partilha é o solo criado por Deus que acolhe a semente do amor e faz brotar a flor da fé, perdão e comunhão.







Paróquia, comunidade de convivência, de trabalho, de conquistas, paróquia comunidade que agrega a comunidade que a cada um de nós que somos comunhão, no Pai e no Filho e no Espírito Santo.








A experiência de viver em Deus, nos favorece a descobrir a beleza que existe no irmão.









Estaremos juntos, ainda que as circunstâncias nos separem.










Aquele que consegue vencer as tentações e se tornar santo, levanta na mão a palma da vitória.










Vamos juntos crescer na caminhada, vestindo a roupa da santidade, da fé, r do amor.








A cada dia, damos um passo à frente, apoiando-nos no irmão. Avante!.












Agradecemos a descoberta de que é dando-nos as mãos, que buscamos realizações.











O meu céu começa aqui na terra. Não me cansarei de construir o paraíso aqui.











Em tua casa, encontramos abrigo e descanso.











Somos crianças abençoadas por Deus.Por isso somos felizes na casa do Pai.












Na liturgia da vida, somos convocados a proclamar as certezas e verdades que nos vem de Deus.










Olhando para a frente descobriremos que o passado foi um mestre, meditemos sobre as lições.














Louvai o Senhor para sempre, na assembléia dos santos.










Santo anjo do Senhor meu zelo guardador, sempre rege, me guarde e me ilumine. Amem.









Irmão que com fé em Deus se apoia no irmão, não cairão no chão.













A cruz é a árvore da vida, que nos dá abrigo.















Com nossas vestes alvejadas no sangue do cordeiro, vivemos a comunhão.











Na união, a comunhão.














No ofertório, depositamos a nossa esperança de colaborarmos com a casa do Senhor.










Criança feliz, feliz a cantar, desperta no coração a vontade de rezar.














Diante da cruz de Jesus, todo ser humano encontra o perdão.














Em procissão, em romaria, o ser humano cresce, caminha com alegria, construindo a fé de cada dia.



Anunciarei pelas ruas, que o Senhor é bondoso e a todos conduz.










Sou feliz Senhor! porque tu vais comigo, caminhamos lado-a-lado, és meu melhor amigo.








Na escuta da palavra
de Deus hoje, 
construiremos 
o amanhã.