A missa do quarto domingo da páscoa, traz na oração da coleta um pedido em favor da humanidade "Ó Deus, eterno e Todo- Poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celeste, para que o rebanho possa atingir, apesar da fraqueza, a fortalece do Pastor."(Mr pg-307) no agir dos apóstolos revestidos do Espírito Santo, no trabalho pastoral da igreja que realizamos no exemplo de Jesus o bom pastor, Deus nos concede, dons e graças. Orientados na sua santa palavra, agiremos, para fortalecer o rebanho que marcha para a comunhão das alegrias celestes.
Na primeira leitura (At-2,14-36), Pedro fala para a multidão, que o Cristo, que foi crucificado, é constituído por Deus como Senhor. Todo povo de Israel, e nos dias atuais o mundo todo precisa conhecer e aceitar essa verdade. Tão contundente é a pregação de Pedro que o povo pergunta: o que devemos fazer?, a resposta é: converter-se, ser batizado no nome de Jesus para receber o perdão dos pecados, e o dom do Espírito Santo. A proposta de Pedro é acolhida. Mais de três mil pessoas receberam o batismo. É o que faz a igreja nos dias atuais, prega, batiza, forma comunidade e celebra a ação bondosa de Deus que nos redime, nos adota em Jesus, nele somos guiados para a liberdade, nos tornamos construtores de um mundo novo e herdeiros da eternidade.
O salmo 22, resgata a imagem do bom pastor, que é Deus, e do rebanho, que é o povo. O pastor, na simplicidade do seu serviço diário e cuidadoso conduz suas ovelhas com segurança, para pastagens verdejantes, águas repousantes, restaurando suas forças, elas nada temerão, pois estão juntas do pastor. Essa imagem pastoril é semelhante a prática de Jesus o bom pastor, que conduz os seus com segurança na verdadeira fé que liberta e salva, até chegarmos todos à casa do Senhor onde habitaremos por tempos infinitos. Os batizados são os seguidores e seguidoras de Jesus, o eterno pastor é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb-13,8), a eternidade de seu agir nos conduz na fé, esperança, caridade, nele com ele percorramos felizes e alegres as estradas da vida, sem nos deixar abater pelo desanimo, e o cansaço.
Na segunda leitura, Pedro destaca a virtude da paciência diante do sofrimento. Apresentando Cristo como aquele que sofreu e se tornou agradável á Deus, não só pelo sofrimento, mas por permanecer obediente nos momentos mais exigente de seu sim ao plano da salvação. Sigamos os passos de Jesus, ele não mentiu, não injuriou-se, foi ameaçado e não ameaçou, mas confiou no Senhor e tudo colocou em suas mãos, modelo perfeito da mística cristã, sinal de profunda confiança no poder de Deus. Sobre a cruz carregou nosso pecados. Nas feridas do Cristo, sinal da paixão em seu corpo, fomos batizados, curados. No seu sofrimento e morte de cruz, recebemos a redenção, contemplamos, reconhecemos o Cristo caridoso que nos conduz, sofre para dar vida as ovelhas, "Eu vim para que todos tenha vida e a tenham em abundância" ou seja a humanidade, povo que lhe foi confiado por Deus. Ele não é um pastor mau que se aproveita das ovelhas, usufruindo de sua pele, seu leite, da carne, não é mercenário, não trabalha por dinheiro, não explora as ovelhas, símbolo do povo.
No evangelho, João diz que devemos entrar no rebanho das ovelhas pela porta, ou seja, através da igreja una, santa católica e apostólica, construída em Jesus, o único que para Deus nos conduz. João o evangelista do amor, quando fala do bom pastor, mostra ao mundo a ternura de Deus presente em Jesus para com o povo de Deus, povo eleito, que busca a vivencia da partilha e da comunhão através de uma atitude de inclusão, a fim de que o rebanho agregue a todos e todas.
As ovelhas imagem que traduz para todos nós, o povo de missão, o pastoreio no mundo. É a partir desses modelos, pastor e ovelhas, que se estrutura o agir da igreja esposa do Cristo. Deus mesmo lhe dá bons pastores "Eu vos darei pastores segundo o meu coração", (Jr. 3,15) Assim no meio da humanidade, a igreja, obra salvífica do pai realiza sua eterna e histórica missão de anunciar a boa nova ao mundo, "O bom pastor, Cristo Jesus, (Jo. 10, 11.14), confiou aos Bispos, sucessores dos Apóstolos, e de modo especial ao Bispo de Roma, a missão de ensinar todas as nações e de pregar o Evangelho à toda a criatura, a fim de ser instituída a Igreja, Povo de Deus, e com este objetivo o múnus dos Pastores deste seu Povo fosse um verdadeiro serviço que na Sagrada Escritura se chama com muita propriedade "diaconia", isto é, ministério" (Lumen Gentium,24) ensinando e conduzindo todas as ovelhas à Jesus porta da salvação, os batizados, batizadas estão e são convocados, são vocacionados a ouvirem a voz do Senhor identificando-a como um chamado para a missão, recusando a voz dos estranhos e maus pastores, os lobos disfarçados de ovelhas, os ladrões e assaltantes.
Pe. Antonio Gouveia
Na primeira leitura (At-2,14-36), Pedro fala para a multidão, que o Cristo, que foi crucificado, é constituído por Deus como Senhor. Todo povo de Israel, e nos dias atuais o mundo todo precisa conhecer e aceitar essa verdade. Tão contundente é a pregação de Pedro que o povo pergunta: o que devemos fazer?, a resposta é: converter-se, ser batizado no nome de Jesus para receber o perdão dos pecados, e o dom do Espírito Santo. A proposta de Pedro é acolhida. Mais de três mil pessoas receberam o batismo. É o que faz a igreja nos dias atuais, prega, batiza, forma comunidade e celebra a ação bondosa de Deus que nos redime, nos adota em Jesus, nele somos guiados para a liberdade, nos tornamos construtores de um mundo novo e herdeiros da eternidade.
O salmo 22, resgata a imagem do bom pastor, que é Deus, e do rebanho, que é o povo. O pastor, na simplicidade do seu serviço diário e cuidadoso conduz suas ovelhas com segurança, para pastagens verdejantes, águas repousantes, restaurando suas forças, elas nada temerão, pois estão juntas do pastor. Essa imagem pastoril é semelhante a prática de Jesus o bom pastor, que conduz os seus com segurança na verdadeira fé que liberta e salva, até chegarmos todos à casa do Senhor onde habitaremos por tempos infinitos. Os batizados são os seguidores e seguidoras de Jesus, o eterno pastor é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb-13,8), a eternidade de seu agir nos conduz na fé, esperança, caridade, nele com ele percorramos felizes e alegres as estradas da vida, sem nos deixar abater pelo desanimo, e o cansaço.
Na segunda leitura, Pedro destaca a virtude da paciência diante do sofrimento. Apresentando Cristo como aquele que sofreu e se tornou agradável á Deus, não só pelo sofrimento, mas por permanecer obediente nos momentos mais exigente de seu sim ao plano da salvação. Sigamos os passos de Jesus, ele não mentiu, não injuriou-se, foi ameaçado e não ameaçou, mas confiou no Senhor e tudo colocou em suas mãos, modelo perfeito da mística cristã, sinal de profunda confiança no poder de Deus. Sobre a cruz carregou nosso pecados. Nas feridas do Cristo, sinal da paixão em seu corpo, fomos batizados, curados. No seu sofrimento e morte de cruz, recebemos a redenção, contemplamos, reconhecemos o Cristo caridoso que nos conduz, sofre para dar vida as ovelhas, "Eu vim para que todos tenha vida e a tenham em abundância" ou seja a humanidade, povo que lhe foi confiado por Deus. Ele não é um pastor mau que se aproveita das ovelhas, usufruindo de sua pele, seu leite, da carne, não é mercenário, não trabalha por dinheiro, não explora as ovelhas, símbolo do povo.
No evangelho, João diz que devemos entrar no rebanho das ovelhas pela porta, ou seja, através da igreja una, santa católica e apostólica, construída em Jesus, o único que para Deus nos conduz. João o evangelista do amor, quando fala do bom pastor, mostra ao mundo a ternura de Deus presente em Jesus para com o povo de Deus, povo eleito, que busca a vivencia da partilha e da comunhão através de uma atitude de inclusão, a fim de que o rebanho agregue a todos e todas.
As ovelhas imagem que traduz para todos nós, o povo de missão, o pastoreio no mundo. É a partir desses modelos, pastor e ovelhas, que se estrutura o agir da igreja esposa do Cristo. Deus mesmo lhe dá bons pastores "Eu vos darei pastores segundo o meu coração", (Jr. 3,15) Assim no meio da humanidade, a igreja, obra salvífica do pai realiza sua eterna e histórica missão de anunciar a boa nova ao mundo, "O bom pastor, Cristo Jesus, (Jo. 10, 11.14), confiou aos Bispos, sucessores dos Apóstolos, e de modo especial ao Bispo de Roma, a missão de ensinar todas as nações e de pregar o Evangelho à toda a criatura, a fim de ser instituída a Igreja, Povo de Deus, e com este objetivo o múnus dos Pastores deste seu Povo fosse um verdadeiro serviço que na Sagrada Escritura se chama com muita propriedade "diaconia", isto é, ministério" (Lumen Gentium,24) ensinando e conduzindo todas as ovelhas à Jesus porta da salvação, os batizados, batizadas estão e são convocados, são vocacionados a ouvirem a voz do Senhor identificando-a como um chamado para a missão, recusando a voz dos estranhos e maus pastores, os lobos disfarçados de ovelhas, os ladrões e assaltantes.
Pe. Antonio Gouveia
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