Na 1ª. leitura do 19º. domingo do T.C. ano C, Deus nos fala da noite da libertação e do fim da escravidão. É a páscoa, momento inesquecível da história povo de Deus, relembra como sinal de seu juramento oferecido ainda à nossos pais que acreditaram. Esperado por muitos, é a própria salvação que chega até nós, o santo acordo divino que nos livra da escravidão. No qual nós podemos participar, porque servimos, confiamos em um Deus que é solidário, pois ele nos socorre, nos da sua luz, nos faz passar, atravessar, os perigos para viver a páscoa, grande bem em favor dos que confiam e esperam no senhor.
O salmo de nº. 32, nos descreve no seu refrão "Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!", este povo, é formado por todas as pessoas que se aproxima do amor que é Deus, ama, busca continuamente este Deus, que nos confia os seus bens, por isso, somos destinatários da justiça que desce dos céus, abraçada por todos os homens e mulheres de boa vontade, esses formam o povo querido por Deus, povo que confia, espera, no amor e desejam serem alimentados nos tempos de sofrimentos, penúria. Com esperança, coragem, ao mesmo tempo temendo a Deus, "Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor", serão libertos da morte, pois esperam no Senhor com confiança, ele é o auxílio que necessitamos. No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxilio e proteção.
Na 2ª. leitura, São Paulo aos Hebreus diz que a fé é uma grandeza "A força mais potente do universo! é a fé" (M Tereza c.) com a força da fé, já possuímos a promessa da salvação. A mesma vem por meio da obediência às coisas de Deus. São Paulo fala da história, cita Abraão como aquele que obedeceu, residindo em lugares estrangeiros, vivendo em tendas com Isaac e Jacó, as tendas nos remete a brevidade de nossa vida. A fé de Sara que já em idade avançada recebe um filho Isaac, sinônimo de descendência de um povo, hoje é a comunidade que vai sempre buscar, caminhar, esperar no Senhor. Sara é Abraão morreram na fé, seres celeste peregrinos na terra assim somos nos, em busca da pátria celeste o céu.
No evangelho de Lucas, as parábolas que o mesmo descreve, mostra-nos um Jesus que encoraja os seus discípulos, também a nós nos dias atuais para que não tenhamos medo. Mesmo sendo um pequeno grupo de discípulos, é a eles confiado o anuncio e concretização do Reino de Deus - à todos nós é confiado também esse reino - os encoraja, os confia a missão, fala do desapego, pois só assim o Reino encontra lugar dentro de nós, pede que façamos bolsas que não se estraguem, a bolsa é a nossa alma . Como nós a estamos fazendo? no egoismo, tristeza, falta de amor, fé, caridade?. Fala da esmola, que deve ser oferecida como sinal de desprendimento, nos alerta acerca de um tesouro, que deve ser construído no céu,o nosso interior com as boas ações feitas na terra, pois lá, ele não é destruído, nem o ladrão, a traça, podem acomete-los.
O tesouro proposto por Jesus, é aquele que o nosso coração pode agregar, é eterna vigilância, resultante da luz que salta da palavra de Deus, dando sentido a vida, despertando o cuidado para com o próximo, provocando ânsia de uma feliz espera, onde o ser humano como lampada viva, ardente, aguardam o Senhor para o grande banquete, celebrado a cada missa, e no céu o convívio com Deus, Jesus, a Virgem Maria, os santos e os anjos. Lucas cita o empregado desperto, que não é atormentado pelo sono, que pode ser compreendido, como as ilusões, os enganos que fecham os nossos olhos, ensurdece nossos ouvidos, cala a nossa vós, endurece o nosso coração, o verdadeiro pesadelo, acordados despertamo-nos para a espera do esposo da humanidade, Jesus. Sendo igreja, povo que busca a libertação, no despertar, confia no Senhor, vivem de fé na fé, buscando o enlace matrimonial, que nos garante a dignidade de filhos, filhas, gerados no amor, que é o Cristo.
Não sabemos quando vai chegar o dono da casa, usemos a constância, a esperança, para não sermos como aquele empregado, relatado na parábola, que relaxando na sua espera, ocupa o lugar do patrão, espanca os criados, se embriaga, come, bebe, este, será pego de surpresa, será destruído, condenado ao destino dos infiéis. Há um outro modelo de empregado, este, deve ser abraçado por todos, é aquele acordado, á espera do seu Senhor. Este será servido pelo senhor, receberá a administração, porém muito lhe será pedido, do todo que lhe foi confiado, muito lhe será exigido.
Não sabemos quando vai chegar o dono da casa, usemos a constância, a esperança, para não sermos como aquele empregado, relatado na parábola, que relaxando na sua espera, ocupa o lugar do patrão, espanca os criados, se embriaga, come, bebe, este, será pego de surpresa, será destruído, condenado ao destino dos infiéis. Há um outro modelo de empregado, este, deve ser abraçado por todos, é aquele acordado, á espera do seu Senhor. Este será servido pelo senhor, receberá a administração, porém muito lhe será pedido, do todo que lhe foi confiado, muito lhe será exigido.
Somos nós, os batizados que recebemos os tesouros da fé, a igreja, os santos sacramentos, que infundem em nós, a graça da participação no mistério de Deus, a grandeza que repousa na Santa Eucaristia, o Cristo, com toda sua totalidade: corpo, sangue, alma, divindade. A maternidade e filiação divina, que se estende à todos. Administramo-las com fidelidade, prudencia, fé, a nossa vida, tudo aquilo que Deus depositou em nossas mãos.
Na misericórdia de Deus, somos acolhidos como filhos, filhas, auxiliados com a contínua ação de Deus presente, atuante no nosso meio, quebrando a divisão, impedindo a discórdia, convidando-nos a contínua reconciliação. Espírito Santo com todos os seus dons, movendo os corações para que procuremos a fraternidade, fazendo com que os adversários retornem de mãos dadas para a amizade, reencontrem a paz. Vençamos os conflitos, o ódio seja superado, com estas atitudes se constrói aquele tesouro que a traça não destrói e o ladrão não rouba. Uma vez que nos colocamos no santo serviço do Senhor, empregando toda a nossa vida, para a prática do amor da caridade, celebrando diuturnamente a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois nele se forma um povo novo, os ressuscitados, unindo-nos aos santos, os anjos a Virgem Maria, São José. Experimentamos a páscoa eterna, fundamento da nossa fé, assim iluminamos este mundo, com a ética da vida, amor, solidariedade, é necessário ficarmos acordados - analogia para uma vida espiritual - para que possamos identificar os falsos tesouros e a eles evitá-los.
Pe Antonio Gouveia
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