A vaidade traz insegurança, enganos ao coração, transforma a vida em sofrimento e tormento. A 1ª leitura do 18º. domingo do TC. ano C, apresenta a palavra vaidade e seus efeitos na vida das pessoas, com a intenção de alertar o ser humano sobre a sua breve passagem neste mundo.
"Vaidade das vaidades, tudo é vaidade", o sentido da palavra, tem a ver com tudo o que é passageiro, vã, vazio absoluto, que engole o ser humano. "A vaidade não é grandeza, é inchaço, e o que está inchado, não é sadio" (S. Agostinho) portanto, a vaidade é uma doença na vida das pessoas, uma ferida que as atormenta. Achando que através dela pode ser reconhecido, aplaudido, a mesma torna a sua vida sem sentido, caindo em frustração.
"Vaidade das vaidades, tudo é vaidade", o sentido da palavra, tem a ver com tudo o que é passageiro, vã, vazio absoluto, que engole o ser humano. "A vaidade não é grandeza, é inchaço, e o que está inchado, não é sadio" (S. Agostinho) portanto, a vaidade é uma doença na vida das pessoas, uma ferida que as atormenta. Achando que através dela pode ser reconhecido, aplaudido, a mesma torna a sua vida sem sentido, caindo em frustração.
Só em Deus, a vaidade pode ser vencida. Quando abrimos em nós um espaço para Deus, ele nos aceita, somos acolhidos pela divina providencia. O bom pai, nosso Senhor, nos edifica, nos mostra a sua misericórdia, nos ensina o amor, nos da o saber para que seja aplacada a vaidade, "Há pessoas que desejam saber só para saber; isso é curiosidade; outras para alcançarem a fama; isso é vaidade; outras para enriquecerem com a ciência, isso é um negocio torpe; outras para serem edificadas; isso é prudencia; outras para edificarem os outros; isso é caridade"(S.Agostinho). Deus o nosso refugio, só ele pode nos livrar de sermos corrompidos pela a vaidade, "Fostes vós ó Senhor um refúgio para nós", o refrão do salmo nos relembra que depois de tantas preocupações, frustrações, desgastes, abandono, Deus é o único refúgio, o porto seguro que nos abriga.
Para superar o vazio absoluto provocado por uma vida de vaidades, São Paulo diz, que os ressuscitados com Cristo, devem buscar as coisas do alto, aspirá-las, pois a vida verdadeira está escondida no Cristo, se mostra ao ser humano na caridade, no perdão, na fé na Igreja, que nos socorre com a santa palavra, com os sacramentos, com próprio Jesus.
São Paulo, pede que deixemos morrer em nós, o que pertence a terra, como vaidade por exemplo. Pede que sejamos revestidos no Cristo, convida a nos despir da roupagem do ser humano terreno, que é a impureza, imoralidade, maus desejos, cobiça... uma vez revestidos no Cristo, aspiremos as realidades celestes, só assim seremos um em Cristo, "Todos somos um, porque o pai esta em Cristo e Cristo esta em nos"(S.Hilario), não haverá mais distinção, pois seremos renovados, restaurados no amor de Cristo, que por todos se deu na santa cruz, aplacando a culpa impregnada no ser humano por causa do egoismo, vaidade...
São Paulo, pede que deixemos morrer em nós, o que pertence a terra, como vaidade por exemplo. Pede que sejamos revestidos no Cristo, convida a nos despir da roupagem do ser humano terreno, que é a impureza, imoralidade, maus desejos, cobiça... uma vez revestidos no Cristo, aspiremos as realidades celestes, só assim seremos um em Cristo, "Todos somos um, porque o pai esta em Cristo e Cristo esta em nos"(S.Hilario), não haverá mais distinção, pois seremos renovados, restaurados no amor de Cristo, que por todos se deu na santa cruz, aplacando a culpa impregnada no ser humano por causa do egoismo, vaidade...
O evangelista Lucas, coloca Jesus diante de dois irmãos que brigam por uma herança, para destacar a vaidade entre as pessoas, pois muitos se acham merecedores de algo. Os irmãos, cegos, presos às coisas terrenas, não percebiam que nada lhes pertence, tudo é de Deus, Senhor Criador, que tudo restaura em seu poder, em sua bondade, assim nos reza a oração da coleta da missa de hoje, "Manifestai ó Deus, a vossa inesgotável bondade, para com os vossos filhos e filhas, que vos imploram, e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada" (Missal pg-362), no mínimo podemos usar os bens, conservando-os sem nos apossarmos, não possuímos nada, tudo é de Deus, que gratuitamente nos dá a graça de usufruirmos até onde a sua santa vontade permitir, Jesus os responde, "Homens quem me encarregou de julgar ou dividir vossos bens?", desta forma, Jesus é o único que está acima de todas as vaidades, causa de sofrimento, disputa entre os seres humanos. Se tem algo a nos dar em herança, é a vida eterna.
O homem rico narrado por Lucas, é a vaidade, que enlouquece a muitos, pois o mesmo foi incapaz de intuir que Deus é o único que pode abençoar a terra, tudo e todos, propiciando uma boa sementeira. Sua grande colheita, vista sem a ação de Deus, é o materialismo, o egoismo, individualismo, que mina, seca a alma dos que depositam confiança nos bens passageiros, nas coisas deste mundo.
Quando decide derrubar os celeiros, para construir outros bem maiores para guardar sua colheita, o mesmo se reveste de auto-suficiência, abandona Deus, descarta a fé, a igreja, daí surge a vaidade, falando sozinho diz a si mesmo, "Meu caro, tu tens uma boa reserva, para muitos anos, descansa, come, bebe, aproveita", é o homem terrestre falando, já sem vida espiritual, um louco atormentado pelos os prazeres da matéria, querendo expurgar de si próprio o dom divino, a natureza espiritual."Expulsa a natureza e ela te voltará correndo" (Horácio), seus planos são frustados, pois sua vida será tomada, morrerá. Para quem ficará os bens? "Os seres humanos são dotados de uma natureza tal qual não deveriam apenas, possuir bens materiais, mas deveriam também possuir o sustento espiritual, sem o sustento espiritual torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito", (Dalai lama), fica claro que a vaidade afasta o homens de Deus, separa as pessoas, quebra as relações que devem ser fraternas. Jesus é o único tesouro que devemos possuir, com ele seremos ricos diante de Deus, é a unica herança que de fato devemos adquirir, assim como a santa Virgem Maria teve a graça de ter Jesus plenamente, busquemos nela com confiança e fé, toda a força para em Jesus sermos herdeiros do reino dos céus. No justo são José e com sua interseção, façamos de nossos corações grandes celeiros do amor à Deus, em favor do próximo.
Se a vaidade é algo inevitável na vida, sejamos portanto vaidosos, pela força de amar o próximo, perdoar, servir a igreja na caridade, sobretudo, imitar a Cristo nosso redentor.
Pe. Antonio Gouveia
Quando decide derrubar os celeiros, para construir outros bem maiores para guardar sua colheita, o mesmo se reveste de auto-suficiência, abandona Deus, descarta a fé, a igreja, daí surge a vaidade, falando sozinho diz a si mesmo, "Meu caro, tu tens uma boa reserva, para muitos anos, descansa, come, bebe, aproveita", é o homem terrestre falando, já sem vida espiritual, um louco atormentado pelos os prazeres da matéria, querendo expurgar de si próprio o dom divino, a natureza espiritual."Expulsa a natureza e ela te voltará correndo" (Horácio), seus planos são frustados, pois sua vida será tomada, morrerá. Para quem ficará os bens? "Os seres humanos são dotados de uma natureza tal qual não deveriam apenas, possuir bens materiais, mas deveriam também possuir o sustento espiritual, sem o sustento espiritual torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito", (Dalai lama), fica claro que a vaidade afasta o homens de Deus, separa as pessoas, quebra as relações que devem ser fraternas. Jesus é o único tesouro que devemos possuir, com ele seremos ricos diante de Deus, é a unica herança que de fato devemos adquirir, assim como a santa Virgem Maria teve a graça de ter Jesus plenamente, busquemos nela com confiança e fé, toda a força para em Jesus sermos herdeiros do reino dos céus. No justo são José e com sua interseção, façamos de nossos corações grandes celeiros do amor à Deus, em favor do próximo.
Se a vaidade é algo inevitável na vida, sejamos portanto vaidosos, pela força de amar o próximo, perdoar, servir a igreja na caridade, sobretudo, imitar a Cristo nosso redentor.
Pe. Antonio Gouveia
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