Para celebrar os santos apóstolos mártires São Pedro, pescador, São Paulo,doutor a igreja veste os paramentos vermelhos, cor viva que indica o martírio pelo qual esses dois santos, ofertaram suas vida decididamente. Abandonaram-se em Jesus, tomaram a cruz de cada dia e o seguiram ate a eternidade.
O sangue dos mártires é a seiva edificante da igreja. Exemplo vivido pelo seu fundador Jesus Cristo. O sofrimento livre, espontâneo, consciente se torna um discurso sem palavras, um chamado, acolhido de forma decisiva que indica um dos caminhos da vocação cristã, (o martírio), ao abraçar a vida religiosa, leiga, sacerdotal, como escolha, podemos citar exemplos, sem necessariamente derramarem o sangue, sim a vida numa entrega total: João Paulo II, mártir dos nossos tempos, mesmo na enfermidade carregava essa cruz de forma tocante e disponível, até o dia em que Deus o levou para si.
Dom Oscar Romero sacerdote latino-americano comprometido com os abandonados, os periféricos da vida. Irmã Dorothy vitimando-se em favor da obra de Deus: a natureza; Irmã Dulce, santa baiana, íntima da caridade; Santa Tereza de Calcutá, infinitos leigos, leigas que no anonimato de suas vidas vivem a vocação do santo batismo cristão católico, edifica continuamente a igreja com seus sacrifícios, pobreza, oração, fé, alegria, serviço, esperança.
Padres piedosos, almas vivas de nossos altares: que trazem para a terra o Cristo Eucarístico; escutam com misericórdia sacramental da penitência, os pecados de homens, mulheres;fazem nascer para a igreja na água santa do batismo, filhos; celebra a vida no santo matrimônio católico, abraçado por tantos homens, mulheres como pediu nosso pai criador "crescei-vos e multiplicai-vos", se fazendo presente nos momentos derradeiros daqueles que em Deus, buscam descanso do cansaço deste mundo, os enfermos;emprestam a voz, sua luta, chegando até, dar a vida em favor dos oprimidos, pobres abandonados a inexistência.
Dom Oscar Romero sacerdote latino-americano comprometido com os abandonados, os periféricos da vida. Irmã Dorothy vitimando-se em favor da obra de Deus: a natureza; Irmã Dulce, santa baiana, íntima da caridade; Santa Tereza de Calcutá, infinitos leigos, leigas que no anonimato de suas vidas vivem a vocação do santo batismo cristão católico, edifica continuamente a igreja com seus sacrifícios, pobreza, oração, fé, alegria, serviço, esperança.
Padres piedosos, almas vivas de nossos altares: que trazem para a terra o Cristo Eucarístico; escutam com misericórdia sacramental da penitência, os pecados de homens, mulheres;fazem nascer para a igreja na água santa do batismo, filhos; celebra a vida no santo matrimônio católico, abraçado por tantos homens, mulheres como pediu nosso pai criador "crescei-vos e multiplicai-vos", se fazendo presente nos momentos derradeiros daqueles que em Deus, buscam descanso do cansaço deste mundo, os enfermos;emprestam a voz, sua luta, chegando até, dar a vida em favor dos oprimidos, pobres abandonados a inexistência.
Religiosos, religiosas que em várias partes do mundo, nos mais variados serviços, asilos, hospitais, leprosários, casas de recuperação, campo, escolas, se martirizam cotidianamente, deixam o resplendor de Cristo se fazer presente na sua prática de vida vocacional, com uma pastoral intensa, vivificante, construtiva.
Monges, monjas que na vida de clausura, felizes exercem o ministério da oração contemplativa, pulsando através da oração em Deus, apresentando no nome glorioso de Jesus, as necessidades do mundo ao pai bondoso que tudo acolhe no seu coração, consumidos, consumidas no Espírito Santo, que lhes enriquece com o dom da contemplação, são verdadeiras, verdadeiros edificantes da Igreja, Una, Santa, Católica.
O mês de junho se encerra com a celebração litúrgica profundamente católica, apostólica, o martírio de São Pedro e São Paulo (At-12, 1-11). A primeira leitura deste domingo, narra a perseguição de Herodes contra a igreja, a força da oração, ação imediata de Deus. Herodes persegue a igreja, encarcera São Pedro, prende a uns, tortura outros, até matando-os, diz-nos esta leitura, que ele mandou matar São Tiago irmão de São João. Esses fatos se deram numa festa importante, dos "pães ázimos", dia em que a cidade estava repleta de peregrinos.
A igreja testemunhava a fé de várias formas, sobretudo na oração, prática fundante, edificante que sustenta a igreja, o cristão até hoje, "Enquanto Pedro era mantido na prisão, a igreja orava continuamente por ele" (At-12,5).
São Pedro recebe a visita de um anjo que o ajuda, "levanta-te depressa", a voz do anjo foi tão forte que as correntes lhe caíram das mãos, a cela se encheu de luz, "coloca o cinto e calça tuas sandálias, põe tua capa e vem comigo", compreendemos que o acontecido se deu de forma verídica, São Pedro interagia de forma consciente no momento em que o anjo agia, movimentava-se, vestia a roupa, não era simplesmente uma visão, mas ação gigantesca de Deus. Este foi um dos momentos em que são Pedro experimentou de forma salutar, sobreana, no seu ministério,o agir de Deus "Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo que o povo Judeu esperava".(At-12, 11).
Na segunda leitura São Paulo escrevendo à Timóteo, declara com certeza, decisão, o seu fim. "Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida" (2Tm-4,6). O mesmo se percebe depois de tantas algúrias, como vítima, ofertando-se inteiramente em sacrifício edificante para a igreja que tanto amara."Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé"(2Tm-4, 7). Duas coisas lhe alegra nesse momento final: a disposição para combater usando a palavra de Deus e sua coragem, considerava-se como alguém que fez o que lhe fora pedido: guardando a fé, espera agora a coroa da justiça, o Senhor sempre esteve ao seu lado, dando-lhe animo, pois experimentara constantemente a ação do Senhor em sua vida.
No evangelho de Mateus-16, 3-19, Jesus felicita, Simão (Pedro), "Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu pai que está no céu". (Mt-16,17). Tal felicitação proferida por Jesus, acontece porque Pedro vê em Jesus o Messias, filho do Deus vivo, a profundidade do agir de Deus, abrigo, socorro para todos os desvalidos, presente, passado, futuro, a ação salvífica, amor eterno, alegria do ser humano, serenidade profunda, absoluta essência, o onipresente, onisciente, onipotente, o sobrenatural ali no Jesus histórico. Tal descoberta, é feita por São Pedro pois ele se esvaziou do humano, abdicou de suas vontades, deixando de conservar a própria vida, para edificar o seu ser neste ungido o Cristo de Deus. Esse mesmo Deus que foi aos poucos moldando o rude pescador, esculpindo-o
trabalhando-o, lapidando-o, santificando-o, neste homem totalmente reconstruído por Deus, só ele é capaz de ver no Cristo o filho de Deus, o Messias, o nosso salvador.
Quanto maior, a compreensão nas realidade divinas, bem maior, o compromisso, infinitamente maior é aquilo que Deus coloca sob a responsabilidade daquele que o dispõe á Deus. "Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra eu construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vence-la" (M-16,17), este momento solene acontecido em Cesareia de Filipe, é a fundação da Igreja pela palavra de Jesus, com desejo ardente do criador, confiado à Pedro e a todos os discípulos, a mim, você, nós.
Pedro também recebe as chaves do reino dos céus, o poder de ligar, desligar essas duas realidade, céu, terra, no agir humano. Neste momento a igreja nasce primeiramente no agir misterioso do criador onipotente, na ação pneumática do Espírito Santo, na palavra de Jesus, é entregue aos homens, mulheres que farão de tudo para que exista, plenamente na terra, sem nunca perder a assistência divina da trindade onipotente. Conscientes de que irão enfrentar muitas batalhas, pela profecia do próprio Jesus, não serão vencidos.
A igreja cresce de São Pedro, ate nossos dias, perpassando a história humana, caminhando por várias etapas, épocas, muitas vezes misturando-se, á ideologias, tendencias politicas, sendo salpicada, marcada, cansada, perseguida, porém nunca vencida, é a luz que reflete a esperança de um mundo melhor, convidando todos os homens, mulheres de boa vontade para construí-lo.
Pe. Antonio Gouveia