O preciosíssimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo derramado na árvore da vida a Santa Cruz, é a seiva divina que nos alimenta, redime, nos une a família eleita de Deus, a igreja Una, Santa Católica, "Cristo amou a igreja e por ela se entregou para santificá-la" (Ef-5, 25).
A santidade que brota do lado aberto do Cristo, se estende à todos que na igreja receberam o batismo. Pela própria igreja somos constantemente orientados para a busca da santidade, com muita confiança, determinação, somos impelidos a lutar contra o pecado diariamente, combater as paixões, vencer o egoismo e assim aproximar-nos de Deus, ainda que nos reconhecendo pecadores", "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos" (1Jo-1, 18), mesmo com a marca do pecado não estamos condenados, pois na misericórdia de Deus e no sacrifício de Jesus Cristo somos perdoados, ele que foi igual a nós em tudo, menos no pecado "não conheceu o pecado" (2Cor-5), "mas veio para expiar o pecado do povo", (Hb-2, 17).
Diante do profundo amor de Deus, que de forma sobrenatural foi revelado por Jesus ao mundo, sobretudo durante os momentos mais críticos de sua vida: prisão, condenação, sofrimento e morte de cruz, é que devemos ter esperança e buscar a suavidade do perdão divino com alegria.
O pecado não deve ser visto apenas como erro, culpa, um deslize mas como uma ação maléfica, violenta, que se lança contra a amizade da humanidade com Deus. O pecador deve urgentemente restaurar sua união com Deus. O mesmo deve buscá-lo através do arrependimento, contrição e confissão. "Não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva", (Ez-33, 11). Este é o querer de Deus, que o pecador se converta e viva com a graça do perdão. Todos os profetas e pregadores, orientaram os homens e mulheres na primeira aliança a uma vida de penitência e conversão, um retorno a Deus que sempre nos acolhe. Como nos lembra o papa Francisco "Deus não se cansa de perdoar".
"Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At-2, 38).
O pecado não deve ser visto apenas como erro, culpa, um deslize mas como uma ação maléfica, violenta, que se lança contra a amizade da humanidade com Deus. O pecador deve urgentemente restaurar sua união com Deus. O mesmo deve buscá-lo através do arrependimento, contrição e confissão. "Não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva", (Ez-33, 11). Este é o querer de Deus, que o pecador se converta e viva com a graça do perdão. Todos os profetas e pregadores, orientaram os homens e mulheres na primeira aliança a uma vida de penitência e conversão, um retorno a Deus que sempre nos acolhe. Como nos lembra o papa Francisco "Deus não se cansa de perdoar".
"Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At-2, 38).
Jesus Cristo abraça o pecador, pois nele se cumpre as promessas de outrora, dando-lhe o título de perdoado, o redime de seus pecados. Vivendo no Cristo, por Cristo em Cristo, a igreja se comunica com o mundo convidando todos à conversão, uma vez convertidos o bem passa a habitar o coração humano. Como mãe e mestra a igreja nos oferece o - sacramento da penitência - momento especial onde o Cristo derrama abundantemente o balsamo perfumado de seu amor, nas feridas purulentas e fétidas, resultante de uma vida de desregramentos e pecados. "Os teus pecados estão perdoados" (Lc-5, 20). Esta foi a atitude de Jesus com, o mundo doente, tropego, destroçado, debilitado, simbolizado nas imagens bíblicas, como a daquele paralítico, e muitos outros pecadores de seu tempo.
Após a ressurreição, mostrando-se aos discípulos como vencedor, gloriosamente lhes dá o Espírito Santo e afirma "Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem lhes perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos". (Lc-20, 21). Cristo passa aos discípulos esta missão e consequentemente à igreja que tem seu fundamento na apostolicidade, a mesma e que traz o coração de Deus para a humanidade.
No momento da confissão, é restaurado o pecador, a igreja o acolhe com a mesma caridade do cristo amor salvífico, enchendo-o de paz; a própria igreja que celebra este momento, junto com o céu se alegra, "Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão". (Lc-15, 7).
No momento da confissão, é restaurado o pecador, a igreja o acolhe com a mesma caridade do cristo amor salvífico, enchendo-o de paz; a própria igreja que celebra este momento, junto com o céu se alegra, "Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão". (Lc-15, 7).
Sendo acolhido na misericórdia de Deus, aquele que recebeu a absolvição de Jesus pela igreja, retorna ao alegre convívio com Deus, no Espírito Santo em Cristo Jesus. Deus deixou na igreja, esse grande tesouro para que fosse distribuídos àqueles que humildemente reconhecendo suas faltas, suspira por Deus, balindo por socorro e auxílio como a a ovelha sofredora, que é socorrida por Deus, passando a desfrutar da segurança do Bom Pastor, das verdes pastagens do convívio seguro com o rebanho, assim é o pecador, estraçalhado pelo pecado, atormentado pela culpa, arrependendo-se, contristado sofre a dor pelo pecado cometido. Abraçado pelo Cristo Bom Pastor que acolhe o humilhado, é curado das enfermidades desfrutando do alimento espiritual: o santo evangelho, a eucaristia a interseção dos santos e dos anjos, arcanjos, serafins, querubins, tronos, dominações, podestades, principados, virtudes, infinitos outros bens que o mesmo irá experimentar interiormente.
Devemos buscar a confissão! Como faze-la?, pois já temos consciência do grande bem que ela nos favorece. É bom uma preparação antes deste grande momento, alguns passos:
- Contemple Jesus crucificado.
- Reze com devoção.
- Tome uma decisão interior, que é a de fazer uma boa confissão.
- Procure trazer à mente os pecados.
- Peça auxílio de Cristo que lhe dê a força da humildade, para buscar o sacerdote e reconhecer que o mesmo age na pessoa de Cristo.
- Diante do padre diga: Desejo confessar-me porque pequei.
- Faça o sinal da cruz e reze o Ato de contrição "Senhor eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém".
- Abandone-se na graça de Deus e se for o caso diga: adulterei, menti, roubei cometi injustiças, difamei os outros, injuriei, tive pensamentos e conversas, e praticas imorais, tenho buscado falsas religiões, praticado outra fé, tenho duvidado da ação grandiosa de Deus, tenho criticado minha igreja,
- Aguarde para que o padre lhe dê a penitência.
- Espere a absolvição.
- Em seguida agradeça a Deus por este momento, implore a intervenção da Virgem Maria, são Jose, o auxílio da Santíssima Trindade, busque o exemplo dos santos e santas de Deus, para que cada dia, possa conviver na graça de Cristo Senhor Nosso, retornando para sua vida cotidiana, tenha como recado espiritual aquilo que Jesus falou para a mulher que ia ser apedrejada: "vai e não peques mais".
Pe. Antonio Gouveia
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