Filho de Zebedeu e de Maria Salomé, uma das santas mulheres que gostava de ouvir e acompanhar Jesus, João tinha como irmão Tiago maior, ajudava o pai no ofício de pescaria, os dois foram discípulo de João Batista, esses irmãos participaram dos grandes momentos da vida de Jesus. João ( Deus é misericordioso) era identificado como o discípulo que Jesus mais amava devido a sua pureza, inocência e virgindade.
Jesus também era profundamente amado por João. Junto com seu irmão Tiago foram chamados de "Filhos do trovão", devido a seu zelo e amor por Jesus. Ficaram chateados quando os samaritanos não quiseram receber Jesus - o mestre - e pediram que chovesse fogo do céu sobre eles. Amavam tanto a Jesus que um queria ficar à direita e outro à esquerda ao lado de Jesus no céu e afirmavam que queriam beber do cálice do sofrimento e da amargura.
João recosta a sua cabeça no peito de Jesus durante a última ceia; foi o discípulo que estava ao lado da Virgem Maria durante o sofrimento de Jesus do calvario ate a cruz. Quando soube da ressurreição pela boca de Maria Madalena foi o primeiro a correr em direção do sepulcro. Foi João que identificou Jesus às margens do Tiberíades no episódio da pesca milagrosa que ele mesmo descreve. Diz a tradição que João cuidou da Santa Mãe de Jesus a Virgem Maria até o fim de seus dias na terra em Éfeso.
O imperador Domiciano o prende e o leva à Roma, onde foi jogado em um caldeirão de azeite fervente, por milagre sai rejuvenecido, sem dano algum. Domiciano o imperador assustado o desterra para a ilha de Patmos, lá ele encontra Jesus ressuscitado que pede para que o mesmo escreva o que ver (resultou no livro do apocalipse) após a morte de Domiciano ele volta a Éfeso, combate os hereges que negavam a natureza divina do Cristo, escreve o seu evangelho por volta do ano 95, escreve três epístolas para estabelecer a verdadeira doutrina.
Segundo tradição, ele teria morrido em Éfeso em 27 / 12 / 101. Alguns atestam que ele não morreu, em João( 21, 15-23) "Fique vivo, até que eu venha", outra fonte diz que o mesmo morreu de morte natural por volta do ano 103 D.C. aos noventa e quatro anos de idade em Éfeso.
Padre Antonio Gouveia
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